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Os Poderes Extra-Sensoriais

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Os Poderes Extra-Sensoriais Empty Os Poderes Extra-Sensoriais

Mensagem  Dirge Ter Dez 06, 2011 5:35 pm

São eles:

01 - TELEPATIA

02 - CLARIVIDÊNCIA

03 - CLARIAUDIÊNCIA

04 - CLARIOLFATISMO

05 - PSICOMETRIA

06 - PSICOCINÉSIA

07 - TELECINÉSIA

08 - TELEPORTAÇÃO

09 - PRECOGNIÇÃO

10 - RETROCOGNIÇÃO

11 - RADIESTESIA

12 - SEXTO SENTIDO

13 - ÍNDIGOS

14 - VISÃO REMOTA

15 - BILOCAÇÃO FÍSICA

Fenômenos anímicos - São aqueles que só dependem do dote do sensitivo, encarnado, e de suas energias biopsíquicas. Também são ditos fenômenos psíquicos. São considerados os seres evoluídos, cuja percepção passa a ser ATIVA, voluntária, desperta pela vontade própria. Abertura e ativação dfos chakras.

PES: É a abreviatura de "Percepção Extra-Sensorial", expressão criada por Rhine, em 1934, para designar a faculdade manifestada em alguns fenômenos, notadamente na área de PSI-GAMA, tais como Telepatia, Clarividência e Precognição e outros.

Um dos fatores para o desenvolvimento do PES de forma ativa, é o desenvolvimento espiritual. Processo que anatomicamente se percebe pela ativação dos chakras.

Já a mediunidade é passiva, pois a condução se dá por estímulos externos (espíritos desencarnados). Existe o mediunismo-anímico que a união dos dois fenômenos.


Agora um pouco de cada um dos ''poderes'':



TELEPATIA

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Na telepatia, as refinadas vibrações dos pensamentos do indivíduo transmissor propagam-se através de vibrações sutis do éter existente no astral; a seguir através do éter mais grosseiro da Terra, criando ondas elétricas que, por sua vez, se transformam em ondas de pensamento na mente do indivíduo receptor. Isto é possível aos yogues muito adiantados, que entram em Samadhi.


Telepatia [do grego têle + pat- + -ia] - Transferência de pensamentos e emoções de pessoa para pessoa, sem o emprego dos sentidos conhecidos. Kardec usou a expressão telegrafia humana, significando a comunicação à distância entre duas pessoas vivas, que se evocam reciprocamente. Esta evocação provoca a emancipação da alma, ou do Espírito encarnado, que vem se manifestar e pode comunicar seu pensamento pela escrita ou por qualquer outro meio.

Telepatia s.f. Comunicação de pensamentos, sentimentos ou conhecimentos de uma pessoa para outra, sem o uso dos sentidos da audição, da visão, do olfato, do paladar ou do tato. A telepatia é às vezes chamada leitura da mente ou transmissão de pensamento. Alguns cientistas acreditam que nem a distância nem o tempo afetam a telepatia. Desta forma, os pensamentos de uma pessoa poderiam ser recebidos por outra pessoa até mesmo de um país para outro. A telepatia acha-se sob investigação científica, e sua existência é ainda questão aberta.

AS PESQUISAS DE CAMILLE FLAMMARION

O astrônomo C. FLAMMARION fez um sério estudo dos fenômenos de telepatia (ou telestesia como preferia denominar), isto é, "ser advertido, por uma sensação qualquer, de uma coisa que se passa ao longe".

Os Espíritos podem comunicar-se, estando completamente despertos os corpos.

O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa; irradia por todos os lados.

Segue-se que pode comunicar-se com outros Espíritos, mesmo em estado de vigília (acordado), se bem que mais dificilmente.

[O LIVRO DOS ESPÍRITOS - página 229 questão 420]


Sendo o teledinamismo a ação de forças que atuam, a distância, cumpre-nos esclarecer que, no fenômeno das comunicações, muitas vezes entram em jogo as ações teledinâmicas, imprescindíveis a certas expressões do mediunísmo.

[O CONSOLADOR - página 33] - Emmanuel - 1940


O pensamento exterioriza-se e projeta-se, formando imagens e sugestões que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir.

Quando benigno e edificante, ajusta-se às Leis que nos regem, criando harmonia e felicidade, todavia, quando desequilibrado e deprimente, estabelece aflição e ruína.

A química mental vive na base de todas as transformações, porque realmente evoluímos em profunda comunhão telepática com todos aqueles encarnados ou desencarnados que se afinam conosco.

[NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE - página 186 ] - André Luiz


O intercâmbio do pensamento é movimento livre no Universo. Desencarnados e encarnados, em todos os setores de atividade terrestre, vivem na mais ampla permuta de idéias. Cada mente é um verdadeiro mundo de emissão e recepção e cada qual atrai os que se lhe assemelham.

Os tristes agradam aos tristes,

os ignorantes se reúnem,

os criminosos comungam na mesma esfera,

os bons estabelecem laços recíprocos de trabalho e realização.

[MISSIONÁRIOS DA LUZ - página 53] - André Luiz - 1943


Os bons ou maus pensamentos do ser encarnado afetam a organização psíquica de seus irmãos na Terra, aos quais sejam dirigidos.

Os bons pensamentos produzem sempre o máximo bem sobre aqueles que representam o seu objetivo, por se enquadrarem na essência da Lei única, que é o Amor em todas as suas divinas manifestações;

os de natureza inferior podem afetar o seu objeto, em identidade de circunstâncias, quando a criatura se fez credora desses choques dolorosos, na justiça das compensações. Os corações que oram e vigiam, realmente, de acordo com as lições evangélicas, constroem a sua própria fortaleza, para todos os movimentos de defesa espontânea.

Sobre todos os feitos dessa natureza, todavia, prevalece a Providência Divina, que opera a execução de seus desígnios de eqüidade, com misericórdia e sabedoria.

[O CONSOLADOR - página 44] - Emmanuel - 1940




CLARIVIDÊNCIA

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Para os rosacruzes, a palavra clarividência significa a faculdade de ver nos mundos suprafísicos (invisíveis para a visão física). Acredita-se que é uma faculdade existente em cada ser humano, mas em estado latente (adormecida) na maioria das pessoas e que é ativada por meio de exercícios que colocam em vibração a glândula pineal e a hipófise; e será eventualmente possuída por todo ser humano no desenvolvimento futuro da humanidade, a par com o desenvolvimento espiritual de cada indivíduo.

Literalmente, clarividência quer dizer “ver claro”.

Segundo C.W. Leadbeather, existem 3 secções do gêneros da clarividência:


1 – Clarividência Simples: - Um mero abrir da visão podendo o possuidor capaz de ver entidades astrais ou etéricas que estejam em sua volta.

1.2 - Clarividência Simples completa: – tratemos primeiro da visão etérica. Esta consiste simplesmente de vibrações maiores que as físicas, mas as pessoas comuns são cegas a ela.
A alteração mais flagrante que é produzida nos objetos inanimados, pela aquisição desta faculdade, é que na maioria deles se torna transparente, devido a diferença do comprimento da onda em algumas vibrações em que o indivíduo acaba de se tornar sensível: “ Ver através de um muro de pedra”.
Um muro de pedra, parece não ter maior consistência de que uma névoa ligeira. Por isso ele vê o que se passa ao quarto do lado, pode descrever o conteúdo de uma caixa fechada, ler uma carta sem abrir o envelope, ler livros (no caso usando a visão astral).

Uma curiosidade de quem tem esta visão é que a terra onde caminha de uma certa forma se torna transparente alguns metros abaixo, podendo ver formigueiros, roedores, exatamente como se estivesse olhando um lago de água límpida e cristalina. Porém na visão etérica não podemos ver a uma certa distância, como se fosse uma névoa que vai desaparecendo a medida que nos distanciamos.
No aspecto animado, podemos ver órgãos internos trabalhando, os chakras, com prática diagnosticar doenças. Embora a visão tem escalas pode-se ver várias criaturas que vivem no plano etérico.
Já a visão astral se estende ao plano astral, e podemos ver os seres elementais que vivem neste plano. Conhecidos na literatura como fadas, gnomos, salamandras, são conhecidos como espíritos da natureza.
A visão etérica opera através da visão física, já a visão astral opera por meio do chakra frontal. O fato curioso é o grau de damos a esta visão penetrando lentamente nas folhas de um livro lendo folha por folha, essa regulagem é feita pela mente.

Portanto a visão astral, permite ver a aura humana, a visão etérica permite ver o duplo etérico. O duplo é mais físico do que espiritual, sede dos chakras, enquanto que a Aura tem a ver com os sentimentos, pensamentos, do indivíduo.

A aura astral só revela o momento em que o indíviduo está vivendo, mas pelo arranjo total revela quem é o indivíduo, é um turbilhão de cores no qual se aprende a ler e conhecer as pessoas. Raiva, ódio, maldade tem cores. Amor, paz, bondade tem outras cores.

1.3 - Clarividência Simples Parcial: – Existem indivíduos que possuem a clarividência temporário, ou mediante condições especiais (drogas, remédios, transe hinótico, etc), outros atêm uma vez ou duas em toda sua vida. Existem tantas variantes quanto ao nível ou duração de uma clarividência que fica impossível criar uma tabela.

2 – Clarividência no Espaço:- Permite ao seu possuidor de ver acontecimento distantes, afastados do vidente no espaço, podendo estar distantes ou ocultos. Conhecida também por Clarividência Viajora.

3 – Clarividência no Tempo: - Permite ao seu possuidor poder ver objetos ou acontecimentos passados ou futuros.



CLARIAUDIÊNCIA

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Faculdade de ouvir sons extrafisicos. É o fenômeno em que se ouvem sons que ocorrem fora dos ouvidos físicos, por se darem a distância ou através de obstáculos que impedem a transmissão do som. Os Chackras responsável pelo desenvolvimento da Clariaudiência, estão na garganta (Laríngeo), chakras médios localizados no ouvido.

“Cada pessoa pode, pelo treinamento, tornar-se clariaudiente até certo ponto, pelo menos. A clariaudiência está governada por regras semelhantes àquelas esboçadas para a clarividência.

Nos recém-nascidos, a audição é o primeiro sentido adquirido, depois o tacto, em seguida a visão. Observe isto, porque tem relação com o desenvolvimento espiritual. Há um velho dito hermético que diz: “Tal como em cima, tal é em baixo; assim como é em baixo, tal é em cima” e a experiência ensina-nos a verdade disto em ambos os sentidos, exotérico e esotérico.

Muitos pensam que se eles ouvem o que é conhecido nos círculos espiritualistas como voz direta, eles estão obtendo uma mensagem clara e pura dos seus amados no mundo espiritual, porque nenhum instrumento humano é utilizado. Mas isto não é assim, pois a voz percebida pelo assistente, embora aparentemente não tenha conexão com o físico, é de fato produzida pela garganta e órgão vocais etéricos do médium. Assim, a voz directa, embora percebida por um sentido físico e aparentemente não relacionada com os órgãos da fala, necessita do corpo etérico do médium, a fim de produzir som, e pode, dessa forma, ser matizada pela mentalidade do médium ou animista.

Nesses casos, o centro laríngeo (Chakra) do médium ou animista é utilizado. Este centro está imediatamente relacionado com a clariaudiência. Você pode testar quando estiver meditando. Concentre-se no seu centro laríngeo (Chakra) e você se surpreenderá escutando, e quando tiver aprendido o poder do silêncio, a quietude do espírito, ficará maravilhado em descobrir que sua audição espiritual se intensificou.

À parte da clariaudiência do tipo etérico já aludida, consideremos a clariaudiência espiritual, o poder de ser receptivo aos sons sagrados ou vibrações do mundo do espírito puro. Todos podem se tornar receptivos à voz do espírito puro. Ela fala como pequenina e tranquila voz interior, a voz da consciência.

Vocês não acham estranho que embora vocês todos almejem ouvir a voz do espírito, provavelmente a última coisa que querem ouvir é a voz da consciência? Vocês, com muitas desculpas, silenciam-na, mas, amadas crianças, em escutar essa voz se fundamenta o caminho verdadeiro para a clariaudiência, ou “claro ouvir”.

Quanto mais severos vocês sejam consigo, com o eu exterior, a mente externa, subjugando a personalidade de modo a que a voz interior ou a voz da consciência possa ser ouvida, mais rapidamente vocês progredirão à clariaudiência.

Vocês poderiam se considerar como uma caixa de ressonância capaz de responder às vibrações dos mundos elevados. A mente pode interpretar o som de dentro do silêncio, que vem a vocês do mundo do espírito puro, e do mundo astral elevado. O primeiro passo é aprender a escutar. Não tema, ignore ou silencie aquela voz interior. Admita-a, receba-a com alegria. Admita-a mesmo quando ela lhe diga que você está errado. Seja grato ao fato de que você possa reconhecer a voz da consciência, pois através dela você desenvolverá uma caixa de ressonância tão genuína que ouvirá os anjos cantarem!

As coisas espirituais podem ser ouvidas com os ouvidos físicos? – vocês perguntam. Nós dizemos: vocês ouvirão dentro de suas gargantas e de suas cabeças. É difícil comunicar o que querermos dizer, mas a voz, os sons, as harmonias tornar-se-ão eventualmente mais definidos até que os sons do plano físico. É possível para vocês, quando ainda na carne, serem tão elevados em consciência de modo a ouvirem claramente as melodias dos planos mais elevados e, enquanto estiverem nesse estado, estarem surdos aos ruídos no plano físico.

Pode lhes interessar saber que os pensamentos podem ser, de fato, ouvidos, porque eles geram uma vibração no plano mental da vida. No mundo oculto, em todos os graus do plano astral, um pensamento produzido será captado instantaneamente pelo auxiliar do discípulo determinado. Um pensamento seu para o seu guia será verdadeiramente ouvido.”

NO ESPIRITISMO:

Clariaudiência Mediúnica segundo a Doutrina Espírita é a faculdade mediante a qual o médium ouve vozes, sons, palavras, ruídos, sem a utilização do sentido da audição física, que estão além da percepção normal de nossa audição física comum.
Quase sempre desperta em médiuns que já manifestaram a clarividência. Como essas impressões sonoras não são transmitidas aos órgãos auditivos físicos, o médium tem a impressão de que ouve dentro do cérebro. No meio espírita é também chamada simplesmente de audição.



CLARIOLFATISMO

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Faculdade de sentir cheiros que não existem no plano físico, cheiros distantes que navegam nas correntes astrais. Os odores sentidos geralmente indicam a sintonia espiritual. Desta forma se são agradáveis, indicam a presença de espiritos alegres, felizes. Se são fétidos, indicam a presença de espíritos desequilibrados.

Dentro do Espiritismo temos a seguinte observação:

"o perispírito, a refletir-se na aura, caracteriza-se, também, por odor particular. No plano espiritual, existem regiões infestadas de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos, proveniente dos próprios perispíritos de seus habitantes, que os tornam quase insuportáveis para os Espíritos mais sensíveis. Estes odores não se confundem com aqueles oriundos da manipulação ectoplásmica. "
[PERISPÍRITO – 2a Edição Revista e Ampliada – Zalmino Zimmermann - página 58]



PSICOMETRIA

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Fenômeno anímico, de tocar em objetos e sentir suas vibrações, a manifestação pode ser visual, auditiva, olfativa ou pressentimento. Um poder psiquico que permite adivinhar fatos segurando objetos. Achar pessoas desaparecidas segurando suas roupas. Sentir o sabor daquilo que toca na boca (paladar).

Chakras usados: Palma das mãos combinado com o coronário, neste caso existe uma variante, quando envolve os outros sentidos, os chakras grandes no ouvido, língua as vezes são envolvidos.


NO ESPIRITISMO:


Esta forma especial de vidência se caracteriza pela circunstância de desenvolver-se no campo mediúnico uma série de visões de coisas passadas desde que seja posto em presença do vidente um objeto qualquer ligado àquelas cenas.
[MEDIUNIDADE - Edgard Armond - 3ª edição LAKE - página 57]

Os objetos, mormente os de uso pessoal, têm a sua história viva e, por vezes, podem constituir o ponto de atenção das entidades perturbadas, de seus antigos possuidores no mundo; razão por que parecem tocados, por vezes, de singulares influências ocultas, porém, nosso esforço deve ser o da libertação espiritual, sendo indispensável lutarmos contra os fetiches, para considerar tão-somente os valores morais do homem na sua jornada para o Perfeito.
[O CONSOLADOR – 23a. edição - Francisco Cândido Xavier - página 90] - Emmanuel - 1940

Faculdade que permite captar a história e o estado atual, tanto de seres vivos, como dos objetos inanimados e, também, por vezes, os ambientes e outros elementos externos ligados à sua existência.
[PERISPÍRITO – 2a Edição Revista e Ampliada – Zalmino Zimmermann - página 207]

O objeto conserva as formas-pensamento de quem o possuiu. O objeto é animado pelas reminiscências que reavivam no tempo, através dos laços espirituais que ainda sustentam em torno do círculo afetivo que deixaram. O objeto fica envolvido pelas correntes mentais daqueles - encarnados ou desencarnados - que ainda se apegam a ele. Se estivéssemos interessados em conhecer esses companheiros e encontrá-los, um objeto nessas condições seria um mediador para a realização de nossos desejos. Isto é, podemos usar, para isso, alguma coisa em que a memória deles se concentram. Tudo o que se nos irradia do pensamento serve para facilitar essa ligação.

O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente.

Quando libertados do corpo denso, aguçam-se-nos os sentidos e, em razão disso, podemos atender, sem dificuldade, a esses fenômenos, dentro da esfera em que se nos limitam as possibilidades evolutivas. Isto é, não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós, o pensamento deles vibra em outra freqüência.
[NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE – 22a edição - Francisco Cândido Xavier André Luiz - páginas 243 / 4 ]



PSICOCINÉSIA

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Fenômeno anímico de mover objetos (perto de si sobre a ação das mãos, olhos do operador), levitação, auto-levitação que pode ser voluntário ou involuntário. Concentração de energia consciencial, imantação do objeto alvo.

Os fenômenos considerados objetivos passaram a se chamar yk (psi-kapa) ou psicocinéticos,
enquanto que os subjetivos tornaram-se yg (psi-gama) e mais tarde, vieram a ser ditos percepções extra sensoriais, ou, simplesmente ESP (abreviatura do inglês).


Os EUA estiveram representados por Joseph Banks Rhine, na época, professor da Ducke University, que levou a idéia para seu país e lá passou a ser considerado como o pai da Parapsicologia sem o ser.

* Os fenômenos psi-gama também são ditos mentais

* E os psi-kapa físicos.

NO ESPIRITISMO:

Mais tarde, com a descoberta de que também existiam fenômenos produzidos por desencarnados (MEDIÚNICOS), seus pesquisadores deram a eles o nome de yq (psi-théta), como todos sabem, psi do termo psikê (alma) e théta de thanatus - morto -, com o que a nomenclatura passou a ter duplicidade de definição, porque também os desencarnados são capazes de produzir efeitos físicos e fenômenos personalísticos (os mentais).
A Parapsicologia esteve muito em voga, contudo, com as descobertas no campo físico da existência de um outro domínio - possivelmente o espiritual - de agentes estruturadores, os estudos parapsicológicos passaram a ficar altamente comprometidos, motivo por que carecem de uma reestruturação total.



TELECINESE


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Fenômeno anímico de mover objetos a grandes distâncias. Concentração de energia consciencial, imantação do objeto alvo, raridade por tratar-se de grandioso dispêndio de energia.


Os Médiuns Telecinéticos:

Dentro do ESPIRITISMO encontramos os relatos dos médiuns de efeitos físicos são particularmente aptos a produzir fenômenos materiais, como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc. Podem dividir-se em:

* médiuns facultativos.

* médiuns involuntários.

São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais ostensivos. Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível. Produzem fenômenos materiais, tais como:
movimento de corpos inertes, ruídos, voz direta, curas fenomênicas, transportes etc.

Os médiuns de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos:
os facultativos, que têm consciência dos fenômenos que produzem; e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam.




TELEPORTAÇÃO

Fenômeno de transportar objetos físico pelo plano astral, fazendo-o desaparecer fisicamente num lugar e aparecer no outro, nestes casos existe um aumento vibracional molecular . Efeito de extrema raridade.




PRECOGNIÇÃO

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As premonições são relatadas ao longo dos séculos, esse fenômeno já aconteceu com quase todas as pessoas, através de sonhos, pressentimentos, mas quando aguçado pode ser acionado voluntariamente. É a captação de ondas refinadas de alta vibração da quarta e quinta dimensão.
Pré-cognição segundo a doutrina espírita é a visão de um fato que ocorrerá num futuro próximo ou remoto.

É a clarividência no tempo onde algumas pessoas possuem a faculdade de se colocar numa espécie de “ângulo temporal”, isto é, em um momento entre dois acontecimentos onde sua percepção pode abarcar o que ainda ocorrerá em nosso futuro, lembrando que no plano espiritual o conceito de tempo é diferente.

As causas passadas ou presentes projetam, no futuro, seus efeitos, aos quais permanecem ligadas, de forma que, colocando o vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo. É também chamada de premonição ou pré-ciência.

NARRATIVAS DE PRECOGNIÇÃO PROVAVELMENTE ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS POVOS, em todas as épocas. O conhecimento direto do futuro é o mais intrigante dentre os fenômenos paranormais.

Se pararmos para pensar um pouco, parece absurdo que a precognição exista. É como se tivéssemos consciência ou memória do futuro. Convenhamos, é algo verdadeiramente muito estranho. Não é à toa que alguns autodenominados céticos insistam em negar sua existência. Diante de casos espontâneos, por mais espetaculares que sejam, a interpretação é sempre a mesma: afirma-se o acaso ou coincidência.

É bom lembrar que ser cético é obrigação de todo cientista, e que ser dogmático não combina com ciência. Muitas vezes, se instaura um impasse praticamente insuperável com relação à explicação dos casos espontâneos. Para superar isso, parapsicólogos propuseram metodologia experimental para testar a existência ou não da precognição.

Os casos espontâneos de precognição – assim como outros eventos relacionados à fenomenologia parapsicológica – têm muita importância para o experimentador, pois é a partir da natureza e de características do evento espontâneo que os experimentos de laboratório vão ser criados. Os casos espontâneos são a razão da existência dos experimentos parapsicológicos e, ao mesmo tempo, inspiram os experimentos.

Vamos dar um salto no tempo para retomarmos o assunto precognição. Em 1952, o dr. Wilhelm H. C. Tenhaeff (1894-1981), na época professor de parapsicologia na Universidade de Utrecht, fez 150 experiências qualitativas com Gerard Croisset, usando o método da “cadeira vazia”. O número de acertos foi grande, e alguns são impressionantes.

Em 17 de janeiro de 1952, num salão no qual deveria se realizar uma reunião no dia 20 (portanto, três dias depois), foi escolhida aleatoriamente a cadeira de número 18, e se perguntou a Croisset quem iria sentar-se naquele lugar. Depois de alguns instantes, Croisset disse que não recebia qualquer impressão, e pediu que lhe fosse indicada outra cadeira. O dr. Tanhaeff assim o fez, e Croisset afirmou que nessa outra cadeira se sentaria uma senhora com cicatrizes no rosto, conseqüência de um acidente automobilístico durante uma temporada na Itália. Mencionou ainda que havia alguma coisa que relacionava a senhora com a “sonata ao luar” (sonata al chiaro di luna).

No dia 20 de janeiro, verificou-se que, dos 28 convidados para a reunião, só compareceram 27, e que precisamente o assento 18 ficou desocupado. No outro lugar que havia sido indicado por Croisset sentou-se a esposa de um médico. Ela tinha cicatrizes na face, resultantes de um acidente automobilístico durante férias na Itália. Posteriormente, o marido afirmou que, de fato, a “sonata ao luar” incomodava muito a senhora, porque se associava a uma questão íntima da vida dela.




RETROCOGNIÇÃO

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Processo inverso, receber ondas de acontecimentos passados EXTERNOS , dos registros akásicos. Retrocognição, também conhecida como regressão de memória ou regressão a vidas passadas MEMÓRIA INTERNA, seria um fenômeno parapsíquico espontâneo ou induzido no qual o indivíduo lembraria espontaneamente de lugares, fatos ou pessoas relativos a experiências passadas, sejam elas vidas ou períodos entre vidas.

Através das diferentes técnicas de regressão pode-se acessar fatos ocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, o nascimento, a vida intra-uterina, e até mesmo experiências ocorridas em outras vivências que ainda afetam o dia-a-dia.




RADIESTESIA

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Radiestesia é uma ciência muito antiga e se constitui na capacidade que algumas pessoas possuem de perceber e sentir, de detectar e qualificar com instrumentos, ou sem eles, as energias geradas e irradiadas pelos seres, pelas coisas e pela Terra.

Um radiestesista atua com sua sensibilidade para captar informações das energias da Terra e saber se estas são as maiores responsáveis pelas doenças, limitações e desarmonias. Todas as pessoas tem sensibilidade às irradiações das energias, podemos assim classifica-las:


* Algumas raras pessoas possuem um alto grau de sensibilidade para captar informações corretas das irradiações de energia, com ajuda ou não, de instrumentos: são os Radiestesistas natos.

* Algumas pessoas com uma maior sensibilidade podem desenvolver a capacidade de perceber e captar as irradiações e as suas influências.

* As outras pessoas mesmo sentindo bem estar ou mal estar provenientes das irradiações, não conseguem desenvolver a sensibilidade da percepção para formular diagnósticos destas energias.


Existem vários instrumentos que são sensíveis às radiações, muitos deles milenares:


* Os pêndulos, as varetas e as forquilhas.

* E as versões atuais dos anteriores: o dual road e o aura meter.


Hoje em dia dispomos de avançados e precisos instrumentos de medição que detectam e quantificam estas irradiações, como contadores Geiger ou Kombi-test. Outros tão complexos, somente são acessíveis aos centros de pesquisa subvencionados por fundos internacionais.




SEXTO SENTIDO (INTUIÇÃO)

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O PRESSENTIMENTO, é um poder menor dentro dos poderes extra-sensoriais, mas inexplicáveis para a ciência, sendo explicado como coincidência ou simplesmente intuição baseada na capacidade de defesa.

"Intiuição e sexto sentido são quase sinônimos. Pode-se dizer que a intuição faz parte do sexto sentido, que inclui também premonição (capacidade de ver imagens do tempo futuro) ou mesmo a percepção de planos invisíveis ao olhar comum (vidência).

"Quando um avião está em vôo, fica 95% do tempo fora da rota. O que o comandante faz é ir ajustando e corrigindo a direção da aeronave, conforme o plano de vôo. Nós também temos uma rota, um plano para essa vida. A intuição é o primeiro sinal que surge para apontar o caminho que está mais de acordo com nosso destino".

Para ouvir melhor esses sinais, é preciso tranqüilizar a mente, recolher os sentidos.

Temos muitas vozes internas, que abafam nossa intuição. É preciso ficar em silêncio para reconhecer nossa voz interior, sintonizá-la com nitidez. Meditação e momentos para ficar sozinho e em silêncio ajudam muito.

Mas existem outras técnicas. Uma delas é colocar em agendas ou no computador tudo o que nos preocupa. É como ter um arquivo fora da mente, que fica mais livre e vazia. Assim podemos seguir com mais facilidade os caminhos sugeridos pela intuição o verdadeiro nome da nossa sabedoria interior".




VISÃO REMOTA

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ecnicamente explicando, o corpo humano é circundado por um halo de energia eletromagnética. Os olhos normais enxergam noventa por cento das emissões fotônicas geradas pela imagem captada. Tais emissões são filtradas pelo tálamo, redundando num formato de energia, que é interpretado como a realidade. Mas, e os dez por cento restantes? Esse campo somente poderá ser captado através da chamada "visão remota".

E como obter este atributo? Qualquer um poderia adquiri-lo, independente de sua capacidade extra-sensorial, desde que treine adequadamente, segundo apregoam os especialistas na matéria.

Há empresas que oferecem tais treinamentos.

Assim, é facultados a todos, sem exceção, a habilidade de "enxergar" além do campo visual que o olho comum atinge. Em outras palavras, a visão remota seria uma espécie de percepção extra-visual que possibilita "viajar" com os olhos interiores (no caso, a mente) a qualquer distância, neste tempo e até mesmo em outro tempo (passado e futuro), de acordo com o foco. Esse incrível atributo acontece, porque a mente ultrapassa os limites dimensionais, com o corpo consciente e desperto.

No clarividente, isto seria diferente, porque sua capacidade atingiria somente o espaço-tempo presente.

O "visualizador" precisaria também de referências, tais como mapas, plantas ou fotos para agir.

Tudo isto começou com o advento da Guerra Fria. A CIA e a KGB, agências de inteligência americana e soviética, passaram a contratar paranormais visando obter informações secretas do inimigo, acessando áreas instransponíveis sob o ponto de vista físico. Esses agentes especiais eram conhecidos como "agentes psíquicos".

Na verdade, o termo era erroneamente aplicado, uma vez que, conforme mencionado, o mais importante para obter a visão remota, é prioritariamente treinar.

O postulante deve ter percepção apurada antes de tudo. Depois disso, ele poderá ser devidamente "educado" para "trabalhar" com sua mente, ou seja, facultar-lhe o poder de "conectar" campos magnéticos até então indevassáveis para, em seguida, decifrá-los inteligivelmente.

Por analogia, seria como se a mente fosse uma espécie de computador interligado a um servidor-central, também interligado a outras "máquinas", todas se interagindo com uma rede complexa de dados de variados matizes. Através da visão remota, o indivíduo, então, teria meios para "penetrar" em qualquer computador que desejasse.

"Dentro" do alvo, ele poderia fazer qualquer tipo de "download" (ato de receber os arquivos) ou "upload" (ato de enviar os arquivos) que necessitasse. Surgiria o autêntico "hacker mental", ou seja, um invasor de computadores alheios. Se o termo "psíquico" foi deixado de lado, tais pessoas passaram a ser conhecidas como "bio-mentes".

Em suma, todas as "bio-mentes" seriam similares em essência, mas a gradação poderia variar de acordo com a sua configuração, ou consoante aos "upgrades" (aprimoramento do computador) efetuados.

Deste modo, o acesso ao "arquivo central" e daí, para áreas inexpugnáveis, ou restritas, seria possibilitado a quem estivesse mais habilitado, ou que detivesse senhas secretas, exclusivas de cada computador.

Finalmente, visando comprovar a eficácia do sistema, os divulgadores do tema, disseram que o ditador Sadhan Hussein foi capturado graças à utilização deste artifício.


REMOTE VIEWING (RV)

Visão remota (do termo original em Inglês Remote viewing (RV)) é um procedimento desenvolvido por parapsicologistas do Instituto de Pesquisa de Stanford supostamente para executar a chamada clarividência sob condições controladas. O fenômeno envolve a crença em algo semelhante a projeção astral ou projeção da consciência para locais remotos.

A comunidade científica em geral não aceita a validade de fenômenos supostamente paranormais tais como a visão remota. Nenhum estudo demonstrando a aplicabilidade do fenômeno foi publicado em diários científicos respeitáveis.


Reivindicações dos defensores:

A visão remota permitiria a um observador usar a projeção de sua consciência ou sua capacidade psíquica para supostamente "ver", i.e. reunir informações de um determinado local, um objeto, lugar, pessoa, etc., que estaria longe da visão física do observador, preferencialmente separado do observador por uma grande distância. A "visão" seria a impressão pessoal adquirida pelo observador a respeito do assunto, e às vezes poderia ser registrada por outra pessoa. Seria semelhante a sensação que temos quando abrimos os olhos após uma noite de sono e tentássemos recordar sobre um sonho ocorrido durante este período. A visão remota clássica é feita em tempo real, embora alguns praticantes informem a possibilidade de cruzar a linha do tempo e ser remetido ao passado ou futuro também. Os defensores dizem que já existe prova experimental válida para esta técnica.

Os defensores argumentam que a visão remota se distingue de outras formas de clarevidência e que segue um protocolo experimental específico (ou alguma variante dele). O aspecto crítico comum a estes protocolos, os defensores contestam, é que o observador é cego no sentido ao alvo, e não terá que dar (ou ser negligente) a informação concernente a respeito do alvo que terá que ver.

A pesquisa original, de acordo com Russell Targ, o autor desta teoria, é considerada válida e aceita sob método científico, e está atualmente no nível de uma teoria em trabalho, mas não como fato considerado nem como alguma lei da natureza. Uma fraqueza do método é que exige uma resposta subjetiva dos assuntos envolvido na prova. Este ainda é considerado aceitável somente quando os resultados são considerados como produto final. Os resultados só alcançaram um nível significativo estatisticamente, querendo dizer que algumas vezes os resultados casuais tiveram o mesmo resultado, e como experiências usando o fator repetição não poderia haver exceçôes. Muitos aspectos aceitos pela ciência, incluindo áreas como a psicologia, estão neste mesmo nível de teoria em trabalho.



BILOCAÇÃO FÍSICA

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Chamam-se pessoas duplas aquelas que podem ser vistas em dois lugares ao mesmo tempo. Normalmente, tais fenômenos sucedem com os médiuns desenvolvidos ou com pessoas com quem tais fenômenos acontecem espontaneamente. Aksakof, em seu livro clássico Animismo e Espiritismo (p.256) narra um caso dos mais interessantes.

Conta Aksakof que, em 1845, na Livônia, perto de Volmar, havia uma escola para moças chamada Neuwelcke. Entre as professoras deste colégio, havia uma, por nome Emília Sagée, natural da cidade de Dijon. Logo depois que a professora Emília iniciou suas tarefas docentes, começaram a surgir certos boatos estranhos: uma aluna dizia tê-la visto no jardim ao mesmo tempo em que outra jurava que ela estava na biblioteca. Vejamos o texto de Aksakof:

(...) Mas as coisas não tardaram a complicar-se e tomaram um caráter que excluía toda a possibilidade de fantasia ou de erro. Certo dia em que Emília Sagée dava uma lição a treze dessas meninas, entre as quais a jovem Güldenstubbe, e que, para melhor fazer compreender a sua demonstração, escrevia a passagem a explicar no quadro-negro, as alunas viram, de repente, com grande terror, duas jovens Sagée, uma ao lado da outra! Elas se assemelhavam exatamente e faziam os mesmos gestos. Somente a pessoa verdadeira tinha um pedaço de giz na mão e escrevia efetivamente, ao passo que seu duplo não o tinha e contentava-se em imitar os movimentos que ela fazia para escrever. (Aksakof. op. cit. Vol. II, Cap. IV, item III, p.257-258).

Estes acontecimentos repetiam-se com alguma regularidade a ponto de a direção da escola despedi-la, já que aquela faculdade misteriosa de desdobramento inconsciente causava às alunas profunda inquietação.

A bilocação é um fenômeno bastante antigo e autores clássicos a ela já faziam referência. Suetônio em seu livro A Vida dos doze Césares e Tácito nos Anais falam em pessoas que foram vistas em dois lugares ao mesmo tempo. No seio da Igreja Católica também se verificaram vários exemplos de pessoas duplas. Os mais conhecidos são os de Santo Afonso Maria de Liguori (1696-1787), Antônio de Pádua (1195-1231), Francisco Xavier (1560-1663) e Maria de Jesus Agreda (1603-1665).

Iniciemos por Santo Afonso. Em seu livro História de Saint-Alphonse de Liguori, J.de Girord narra passagens das mais interessantes. Um dos episódios mais impressionantes é o seguinte: no dia 21 de setembro de 1744, Santo Afonso, como era de seu costume, rezou sua missa. Depois retirou-se para seu quarto, sentouse em uma cadeira e adormeceu. Ficou neste estado cerca de dois dias, parecendo vítima de um desmaio prolongado. Um dos serviçais da igreja tentou acordá-lo, mas Nicolas Rufino, o vigário geral, que conhecia bem o santo, não permitiu que o fizesse.

Ao final do segundo dia, o santo abriu os olhos e comentou que não estivera adormecido, mas havia deixado o corpo para ir assistir o papa Clemente XIV que estava para morrer. Todos ficaram surpresos com aquelas palavras, entretanto, dias depois, veio a notícia de que Clemente XIV havia deixado a vida do corpo físico exatamente no dia 22 de setembro de 1744.

O caso de S. Francisco Xavier não é menos notável. Em 1571, Francisco viajava para a China em um pequeno veleiro. À noite, a lua desapareceu, grossas nuvens negras acumulavam-se no céu, o vento soprou forte, fazendo jogar o navio perigosamente. O medo apoderou-se da tripulação. Quinze marinheiros decidiram, então, abandonar o navio em uma chalupa. Os ventos, cada vez mais fortes, afastaram o veleiro da frágil embarcação. Quando a borrasca passou, os tripulantes do navio mostraram-se preocupados com os homens que se haviam confiado ao mar borrascoso. Francisco Xavier, todavia, os tranqüilizou, dizendo que os homens seriam encontrados sãos e salvos dali a três dias, o que, de fato, aconteceu. O incrível desta história é o fato de que, após recolhidos ao veleiro, os homens garantiram que haviam sido salvos por Francisco Xavier que aparecera na chalupa, manobrando-a com habilidade e, assim, impedindo que a pequena embarcação afundasse. No veleiro todos se maravilharam, pois o religioso havia passado todo aquele tempo imerso em preces pela salvação do barco.

Santo Antônio de Pádua é também personagem de diversas narrativas sobre bilocação. Em certa ocasião, quando era guardião em Limoges, durante a semana santa, Antônio pregava na igreja da cidade de São Pedro dos Quatro Caminhos; sua voz firme, mas doce, ia espalhando as palavras de vida eterna. Enquanto isso, no convento dos frades menores, cantavamse as matinas do ofício do dia. Santo Antônio era esperado para ler uma das lições matinais.

Já os frades haviam chegado à lição que Santo Antônio deveria ler, quando ele, de repente, apareceu no seio do coro e, em voz solene, pôs-se a cantar a lição. Todos os frades presentes ficaram espantados, porque sabiam que a essa hora, ele estava ocupado em um arrabalde a pregar ao povo. O poder de Deus fez com que, no mesmo instante, ele estivesse com seus irmãos no coro onde cantava uma lição e na igreja de S. Pedro, no meio da multidão, sobre a qual espalhava as sementes do Evangelho. (A Vida de Santo Antônio. p.72- 73. Apud. Clovis Tavares. Mediunidade dos Santos. p.145)

O mesmo relato é feito por um outro biógrafo de Antônio de Pádua. Vejamos esta versão:

Na época em que o santo dava aulas aos frades de Montpellier, deu-se o seguinte: achava-se ele na igreja repleta, pregando ao povo e aos eclesiásticos. Nem bem havia iniciado a sua pregação, quando se lembrou de que deveria estar na sua igreja para cantar um versito, tarefa que ninguém estava preparado para desempenhar, visto ele não ter se lembrado de dar o encargo a ninguém. Sentou-se, então, no púlpito como se fosse descansar como fazia habitualmente e cobriu o rosto com o capuz. Neste mesmo tempo, os frades do coro do convento viram-no aparecer e cantar o aleluia. (Apud. Tavares.op. cit.p.147)

O caso mais conhecido, porém, dentre as bilocações deste santo, foi o seguinte: estava Antônio na cidade de Pádua, na Itália, quando teve notícias de que, em Lisboa, familiares seus estavam sendo acusados de um crime pavoroso. Antônio, preocupado com o rumo dos acontecimentos, deixa seu corpo em Pádua e se transporta para Portugal. Ali, entra no tribunal e faz a defesa do acusado.

Tais faculdades paranormais ou mediúnicas, aliadas às qualidades morais, foram responsáveis pela canonização de muitos santos da Igreja Católica, pois, estes eventos, tidos como milagres, pareciam ser uma espécie de privilégios que Deus concedia aos seus eleitos. Tempos mais tarde, a Doutrina dos Espíritos viria lançar luzes sobre estes e outros fenômenos mediúnicos.

Allan Kardec conta que, tendo interrogado um espírito a respeito de Santo Afonso de Liguori, obteve a seguinte resposta:

(...) O Espírito encarnado, ao sentir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer. Seu espírito ou sua alma, como quiseres, abandona, então o corpo, acompanhado de uma parte de seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, porque no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Creio ser isto o que queres saber. (Kardec. O Livro dos Médiuns. Cap. VII, item 119, 1º).

O espírito consultado explica ainda que, de acordo com o grau de elevação do espírito, pode este tornar-se tangível à matéria. A seguir, Kardec pergunta ao espírito se é indispensável o sono para que a bilocação se manifeste. A resposta é a seguinte:

A alma pode se dividir, quando se sinta atraída para lugar diferente daquele onde se acha seu corpo. Pode acontecer que o corpo não se ache adormecido, se bem seja isso muito raro; mas, em todo o caso, não se encontrará num estado perfeitamente normal; será sempre um estado mais ou menos estático.(Kardec. op. cit. Cap. VII, item 119, 3º)

Assim, a bilocação, do ponto de vista da Doutrina Espírita, deixa de ser um milagre, uma espécie de privilégio que Deus concede a alguns poucos bemaventurados para se tornar um modo de ser do espírito humano. A projeção do corpo fluídico a distância nada tem de maravilhosa e nem mesmo de sobrenatural; muito pelo contrário, é um fenômeno físico, objetivo que pode ser provocado pelo próprio médium como parece ser o caso de Santo Antônio; ou ser espontâneo e inconsciente como no exemplo de Emília Sagée.

Deste modo, o Espiritismo procura imprimir a este e outros fenômenos semelhantes um grau de racionalismo e empirismo que os religiosos e os materialistas, por motivos diferentes, procuram negar. Mostrando que o que se tem por maravilhoso ou produto de milagre é apenas aquilo que o homem não consegue explicar racionalmente, o Espiritismo se inscreve na tradição racionalista do Ocidente e oferece ao homem a esperança de buscar as verdades do espírito, não na floresta escura do dogmatismo, mas nas especulações filosóficas e no rigor das experiências de laboratório.


Bilocação do Padre Pio

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Padre Alberto que conheceu padre Pio em 1917 contou:

"Eu vi padre Pio que se levantou em frente a uma janela enquanto eu estava olhando para a montanha. Eu cheguei para beijar a mão dele, mas ele notou minha presença. Eu notei que o braço dele estava rígido. Naquele momento eu ouvi que ele estava concedendo a absolvição a alguém. Depois de um tempo ele se sacudiu como se ele estivesse saindo de um sono. Ele me viu e me falou: ''Você estava aqui, e eu não o notei!".

Alguns dias depois um telegrama foi recebido de Torino (Itália). Naquele telegrama alguém agradeceu o superior do convento porque ele tinha enviado padre Pio a Torino (Itália) para ajudar uma pessoa que estava morrendo. Eu percebi que o homem estava morrendo no mesmo momento no qual padre Pio estava o abençoando em San Giovanni Rotondo.

Obviamente o superior do convento não tinha enviado padre Pio a Torino (Itália) ele tinha estado lá em bilocação.
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Mensagem  Dirge Qua Dez 07, 2011 7:45 pm

Terminado! Falarei dos índigos e crianças cristal em um post separado...
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