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Feng Shui

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Mensagem  Lucrécia Sex Jan 06, 2012 12:08 am

Introdução básica


Feng Shui é o instrumental destinado à intervenção prática no cotidiano. Deriva de um sistema de conhecimentos elaborado a partir da observação, reflexão e, principalmente, interação diária do homem da China Antiga com a natureza.
Partindo de visões distintas, unindo ciência, arte, astronomia, medicina, filosofia e esoterismo, o povo chinês vem coletando e transmitindo, de geração a geração, século a século, um conjunto conceitual que visa a perfeita integração do homem ao seu ambiente natural.
Registros e documentos indicam datar de 2.500 anos atrás as primeiras tentativas, surgidas no vale do Huang-Ho (Rio Amarelo), de elaborar métodos de análise de alterações climáticas, composições dos solos, pesquisas minerais e previsões meteorológicas. A humanidade ensaiava os primeiros passos na eterna luta para subjugar o imponderável em favor de
melhorias na qualidade de vida. O destino mítico começava a ser passível de mudança.

De produção eminentemente agropecuária, a China daquela época possuía vínculos muito estreitos com o meio ambiente (hábitat). A religiosidade e o misticismo entranhavam-se e misturavam-se aos fenômenos naturais porque, se a natureza oferecia ao homem uma face generosa, proporcionando-lhe alimentação, vestuário, moradia e confortos materiais,
também o aterrorizava, exibindo-lhe sua face caprichosa na forma de tempestades, enchentes, nevascas, secas e outras catástrofes imprevisíveis.
O homem da China Antiga necessitava, pois, compreender a natureza e dialogar com ela para domá-la, apaziguá-la e respeitá-la.

Fundamentos


O Feng Shui é parte de um amplo sistema de conhecimentos e incorpora elementos das mais variadas áreas do pensamento humano. Assim, podemos figurá-lo como uma árvore de imensa copa e inúmeras ramagens, em que todo o sistema se mantém sobre a mesma raiz ontológica, alimentando-se dela.
Essa raiz é constituída de cinco grandes ramificações, que são os fundamentos axiais do Feng Shui.

Tao Caminho
Yin/Yang Positivo/Negativo
Respiração Inspiração/Expiração
Ciclo Elemental Integração/Desintegração
I-chingMutações

Essa divisão é feita apenas como forma de exposição e análise. É uma divisão epistemológica, não-categórica e, assim, deve ser sempre entendida (cinco em um).

Tao

Tao é caminho. Forma síntese de todas as formas, trilha reunião de todas as trilhas. O homem e a natureza integram-se no universo por intermédio do Tao. Tao é o método e a negação do método. O Tao orienta a busca do equilíbrio. Esse equilíbrio foi essencial aos trabalhadores e agricultores da Antiga China (homens que interagiam diariamente com os fenômenos da natureza): saber o quê, onde, quando semear; quando colher, como prever chuvas e estiagens, sentir o humor dos rios e das marés.
Essas necessidades deram aos homens uma sabedoria fraternal sobre seu meio ambiente: o Tao nasce dessa sabedoria e a
explica, simultaneamente. O especialista ou diletante de Feng Shui traz sempre na mente a compulsão em equilibrar os opostos. O Tao, aplicado em Feng Shui, significa harmonizar elementos construtivos e decorativos, acatar as peculiaridades geográficas e climáticas e atuar sobre elas, aplainando arestas e suavizando asperezas. O Tao no Feng Shui é o humano agindo no natural e sofrendo a sua ação, na dialética de fazer o caminho caminhando. Uma viagem eterna e perfeita.

Ying/Yang (claro/escuro)

Ying/Yang é dualidade indissolúvel. A difusão Ying/Yang produz Tao. Tao é apreensão consciente e orgânica da interpenetração Ying/ Yang e sua existência em todas as coisas.

Ying – Escuridão e repouso (frio/sombra) Yang – Claridade e ação (calor/luz)

A dualidade Ying/Yang, ao contrário da concepção filosófica do Ocidente, não supõe o antagonismo dos contrários mas, sim, a complementaridade e a interdependência. Não há Ying sem Yang, não há Yang sem Ying. A ação/não ação Ying/Yang é o caminho essencial do viver, em todos os seus aspectos. Não existe calor sem frio, novo sem velho, morte sem vida ou céu sem
terra. Ying/Yang é a apreensão inteira do homem na sua integração às forças do universo. A tradução dessa complementaridade, na teoria Feng Shui, se estabelece na compreensão das características opostas. O adepto de Feng Shui
tem a tarefa de atingir a convergência no divergente; extrair o favorecimento do desfavorável; encontrar a fartura no agreste; identificar a função do vazio. Não opera com portas ou janelas, mas com aberturas e fechamentos (inspiração e expiração); não constrói paredes, organiza a espacialidade interior e exterior; não concebe o feio ou o bonito, trabalha segundo a harmonia interna e a adequação ao meio. Feng Shui conceitualiza os tênues parâmetros condutores da ação benéfica do homem em frente da doação generosa da natureza. A meta final é o crescimento e a paz. Um exemplo: há uma edificação numa região inóspita e ensolarada. Diante da edificação há um tanque, um espelho d’água. O tanque é Yang,
porque é luminoso e quente; a casa é Ying, porque é sombreada e fresca. A teoria Feng Shui ensina que a ação visual/espacial do tanque não deve prevalecer sobre a casa, nem o contrário. Se um desses casos ocorrer, haverá uma desarmonia no conjunto. O equilíbrio Ying/Yang se rompe e o Tao se perderá. O morador será invadido pelo desconforto e os conflitos
se estenderão à sua vida pessoal e profissional. Para restabelecer o perfeito equilíbrio, o Feng Shui recomenda a introdução
de elementos intermediadores, funcionais ou decorativos, para atenuar o impacto excessivo de um elemento sobre o outro. No caso de o Ying estar prevalecendo sobre o Yang, o construtor colocará um jardim junto ao tanque. Um arranjo de plantas, uma pequena árvore, pedras coloridas, tudo isso produzirá massa e calor, refletirá a luz. No caso de o Yang
estar prevalecendo sobre o Ying, o construtor dotará a edificação de uma varanda ou cobertura, de modo a obter áreas de frescor e sombra, atenuando a luz excessiva. Com essas providências, simples mas essenciais, o Feng Shui reintroduz o equilíbrio e o Tao é retomado.
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Mensagem  Lucrécia Dom Jan 08, 2012 9:11 pm

Tchi – respiração


A respiração é o caminho do ar, curso dos ventos. Na metafísica chinesa, a respiração é propriedade inerente a todos os seres, vivos ou inanimados. Tudo respira no universo: homens, animais, plantas, rochas e líquidos; cada qual no seu próprio ritmo e segundo suas próprias necessidades. Em um Todo equilibrado, as respirações interagem em perfeita harmonia e cada uma interfere beneficamente nas demais.
O curso dos ventos (Tchi) é vital para o organismo, seja um corpo seja uma edificação. Permite a entrada de componentes purificadores e renovadores, oxigena o cérebro e todos os órgãos, elimina os elementos degeneradores. A complementaridade Ying/Yang do aspirar/expelir manifesta o equilíbrio do Tao. Sábios da China Antiga atribuíam o sucesso individual à conjunção
de diversos fatores: oportunidades aproveitadas, sorte, ações realizadas em outras vidas, grau de instrução e talento ... Nenhum fator superava contudo, em importância, a sabedoria respiratória (Tchi-Kun). A respiração correta proporciona energia e saúde, condições primeiras para o crescimento material ou espiritual. Essa concepção encontra correspondência no pensamento filosófico das grandes civilizações ocidentais da antiguidade. Basta nos lembrarmos dos exemplos de Esparta, Macedônia ou Roma: Mens sana in corpore sano.

Pelo exposto, podemos inferir que a sabedoria chinesa entendia a respiração (Tchi) não apenas como ato mecânico, mas também como representação simbólica da energia vital de todas as entidades universais. O
sopro da vida é motor da existência. Ser é respirar. A perfeita respiração ordena o fluxo vital a todas as partes do organismo, suprindo todos os órgãos. A aparência externa demonstra claramente quando uma entidade é deficiente na sua capacidade respiratória, seja um homem, uma moradia, uma árvore. Os sábios sabiam avaliar, apenas pela fisionomia e postura
física, a qualidade respiratória de uma pessoa. Desenvolveram inclusive exercícios de condicionamento aeróbico (Tchi-Kun) para tratamento de males físicos e como meio de obter total concentração ou relaxamento. O curso dos ventos regula o curso da mente. A boa aptidão respiratória e a correta ordenação do curso dos ventos é matéria de fundamental importância para a teoria Feng Shui. Os chineses crêem que cada ser humano tem um destino individual, uma determinação
básica que pode ser boa, regular ou má. Uma má determinação básica pode, no entanto, ser melhorada através de métodos de correção respiratória. Um bom fluxo aeróbico acarreta maior acúmulo de energias, promove maior vigor interno e incrementa o desenvolvimento pessoal. Tal premissa, aplicada às edificações, fornece os subsídios aos procedimentos construtivos.
Assim como certos locais transmitem sensações de prazer, conforto e felicidade, outros sugerem retração, desconforto e
depressão. Essas sensações influem decisivamente no rendimento espiritual de seus usuários e podem promover ou bloquear o crescimento e desenvolvimento. O teórico de Feng Shui tem como função projetar respeitando o curso
dos ventos, cuidando de elaborar a distribuição ambiental de modo a permitir a circulação harmoniosa das correntes. Terá a preocupação, por exemplo, em nunca alinhar duas aberturas (porta/porta, porta/janela, janela/ janela) para impedir a formação do tubo aeróbico, prejudicial porque os ventos caminharão com muita velocidade, levando consigo as energias
positivas. Evitará, também, criar barreiras difíceis de transpor, pois os ventos, impedidos da livre circulação, acumularão cargas nocivas, comprometendo assim a saúde de seus ocupantes.
O homem atua sobre o espaço e o espaço age sobre o homem, integrados numa respiração comum. Formam assim o UM, e o UM torna-se o TODO.
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Mensagem  Lucrécia Qua Jan 11, 2012 3:38 pm

Ciclo elemental – integração, desintegração

Chegamos ao item dos elementos primordiais, o ciclo dialético da eterna renovação. A teoria começa a penetrar no território das noções concretas. Estamos pisando em terreno um pouco mais firme. Antes, no entanto, deve-se ressaltar e agrupar algumas características fundamentais do Ying/Yang como base para retomar o raciocínio. Vimos que o processo de complementaridade Ying/Yang engloba todos os seres e todos os acontecimentos do universo, determina e explica todas as ocorrências e coisas. Assim, a cosmologia chinesa chega à noção dos ciclos, central a todo o pensamento filosófico e metafísico chinês.

Tudo é o começar e o terminar perenes: Yang/Ying, Ying/Yang. A primavera e o verão, o dia, o calor, o sol, o início das semeaduras e das obras em geral são todos associados ao Yang. Yang é expansão, atividade, energia e força.
Do mesmo modo, o outono e o inverno, a noite, o frio, as sombras, as colheitas e a finalização das obras, pertencem a Ying. Ying é repouso, retração, suavidade e introspecção. A face ensolarada de uma edificação
é Yang e a face sombreada é Ying. A interação estende-se até mesmo aos pontos cardeais: tomando-se como referência o Brasil, no hemisfério sul,o norte e o leste são Yang pois estão voltados para o nascente; o sul e o
oeste são Ying, voltados para o poente.

Da ação Ying/Yang conjugada à ação respiratória, originam-se os cinco elementos primordiais que interagem e produzem o ciclo primordialou ciclo elemental, que é o princípio de tudo, o homem e a natureza. São eles: o metal, a madeira, a água, o fogo e a terra. Cada elemento possui uma representação simbólica que se expressa numa posição geográfica,
uma cor, um clima e sua essência Ying/Yang: relacionam-se segundo direções determinadas por suas especificidades e formam o cerne da natureza real. Geograficamente, a terra situa-se no centro da relação, pois, em relação ao homem, é o eixo do Todo.

ElementosPosiçãoCorEstaçãoEssência
Água NorteAzulOutonoYing
FogoSulVermelhoVerãoYang
MadeiraLesteVerdePrimaveraYang
MetalOesteBrancoInvernoYing
TerraCentroAmareloFusão/AlternânciaYing/Yang

A Terra, portanto, é central e centraliza o inter-relacionamento cíclico. O inter-relacionamento, como complementaridade Ying/Yang, tem duas faces, uma construtiva (integradora), outra destrutiva (desintegradora).

Feng Shui Imagem

Formulação do ciclo: a madeira consome a terra (alimenta-se de seus componentes); a terra consome a água (absorção); a água consome o fogo (apaga-o); o fogo consome o metal (derretendo-o) e o metal destrói a madeira (na forma de ferramentas). O ciclo se completa e recomeça eternamente. Afora a integração cíclica escritos antigos mostram que médicos e alquimistas da China Imperial atribuíam à respiração (Tchi) dos elementos propriedades de sabor e as relacionavam a órgãos humanos. Baseavamse nessas propriedades para a produção de medicamentos e fórmulas. Assim:

Madeira Cor verde, sabor azedo, age sobre o fígado.
Fogo Cor vermelha, sabor amargo, age sobre o coração.
Terra Cor amarela, sabor doce, age sobre os pulmões.
Metal Cor branca, sabor picante, age sobre a vesícula.
Água Cor azul, sabor salgado, atua sobre os rins

CONHEÇA CADA UM DESTES ELEMENTOS E SEUS CICLOS VITAIS:

MADEIRA: este elemento simboliza o início do Ciclo Vital, por representar a energia que se expande em todas as direções, que tem o poder de germinação, sua forma é retangular. Nesta fase do ciclo, as coisas emergem e começam a crescer. Pode ser representada pela cor verde e o pelo nascer do sol. Sua direção é Leste e a estação do ano é a Primavera. O Dragão Verde está associado a este elemento. Corresponde aos fluxos de órgãos do fígado e da vesícula biliar; o sabor é o azedo; idéias; energia sem forma; novos começos; o estágio da energia antes de sua manifestação; raiva. O elemento madeira é representado por plantas vivas, flores frescas, fibras de tecido, além de todo e qualquer tipo de madeira, etc.

FOGO: é o auge do Ciclo Vital, pois a energia (a chama) do fogo projeta-se para cima, sua forma é triangular. Pode ser representado pela estação Verão e pela Lua Cheia, brilhante e total. Está associada à Fênix Vermelha e sua direção é o Sul. Corresponde aos fluxos de órgãos do coração e intestino delgado; a cor é o vermelho; o sabor é o amargo. O elemento fogo produz entusiasmo; ação; paixão; fé; abertura para ser guiado pelo poder superior; conhecimento da fonte; espírito; esgotado; intenso; não saber o momento de parar; pretensão e energia. É dinâmico. Esse elemento está associado ao sucesso e à sorte. Entretanto ele deve ser usado com equilíbrio, pois além de aquecer, o fogo pode queimar. Sua representação é feita através de lareiras, cristais, flores vermelhas, candelabros, etc.

TERRA: é a pausa do Ciclo Vital. A energia da terra se move horizontalmente em volta de seu próprio eixo e por este motivo, afeta o período de mudanças entre as estações. Sua forma é quadrada, representada pelas cores amarela ou marrom. É representado pelo amarelo e pela lua antes da fase minguante, grande, dourada e cheia. Corresponde aos fluxos de órgãos do estômago e baço; todas as estações ou o período mais quente do ano; o sabor é o doce; a direção é o centro. O elemento terra proporciona segurança; estabilidade; bom senso; manifestação; forma; simpatia; estrutura; lentidão física; apego; construção; ancoragem; habilidade de manifestar idéias; habilidade de ser firme e consistente; obstinado; rígido; obcecado; preocupação. Esse elemento quando em desequilíbrio, pode gerar rigidez, incapacidade de encarar mudanças e progredir. Sua representação é feita através de objetos de cerâmica, rochas, carvão, areia, objetos quadrados, etc.

ÁGUA: Simboliza o início de um novo ciclo, a simpatia da docilidade, a sabedoria e a comunicação, quando as coisas alcançam o seu ponto máximo, pela forma horizontal e curvilínea. A energia da água de cima para baixo. É representado pela estação inverno e pelas cores preto e azul. Pode ser representada pela Tartaruga Preta. Corresponde aos fluxos de órgãos do rim e bexiga; o sabor é o salgado; a direção é o norte. Esse elemento é essencial à vida. O elemento água proporciona reflexão; receptividade; sentimentos; compaixão; permitir o fluxo dos sentimentos; sem forma própria; apego às emoções; assumir sentimentos ou emoções dos outros; medo. Sua representação é
feita através de aquários, fontes, vidros, espelhos, plantas aquáticas, etc.

METAL: esse elemento é também conhecido como o Elemento Ar, é o crepúsculo do Ciclo Vital, é o elemento da personalidade vigorosa e eficaz, corresponde aos fluxos de órgãos do pulmão e intestino grosso; a estação é o outono; a cor é o branco e cores metálicas, sua forma é o redondo; o sabor é o pungente ou picante; a direção é o oeste. É o sucesso financeiro. Representa a capacidade de administração; organização; comunicação; intelecto; pensamento; inspiração; idéias; definir e comunicar para si mesmo ou para os outros aquilo que você deseja; não limitado pela forma; possibilidades infinitas; a semente de uma nova forma; soltar; aéreo; não ancorado; nervoso; pesar, entretanto se usado em excesso, pode induzir às explosões emocionais, podendo inclusive chegar à violência. Pode ser representado por um Tigre Branco. Por ser produzido pelo movimento interior da energia, é o mais denso de todos os elementos e indica que a energia esta decrescente. E associado ao Sol Poente. Sua representação é feita através de metais, minerais, moedas, objetos redondos, objetos em prata, ouro cobre, etc.

O PODER DAS CORES

Afinal, qual é a melhor cor para um ambiente em nossa casa ou local de trabalho? Que cor nós não devemos possuir em excesso numa decoração? Qual ajudaria nos estudos e no trabalho? Será que existe alguma cor para melhorar nosso relacionamento? Qual a melhor cor para fachada nossa casa afinal? Para começar a responder estas e outras dúvidas, segue um roteiro bem simplificado, com o efeito das cores nos ambientes na ótica do Feng Shui e da decoração.

BRANCO: É considerada uma cor neutra e muito usada. Pode ser aplicada em qualquer ambiente. No Feng Shui, está ligada ao elemento Metal. Deve-se tomar muito cuidado quando o branco aparece em demasia em um ambiente, pois representa infinito, deixando em uma pessoa, que passa muito tempo neste ambiente, uma sensação de infinito, frieza, hostilidade e vazio. Deve-se quebrar o branco com quadros e móveis bem coloridos.
Decoração: A cor branca traz, para algumas pessoas, a sensação de paz, calma, tranqüilidade e serenidade. Para outras, a sensação é de frieza, tristeza e impessoalidade. O branco é muito usado para dar uma sensação de amplitude em ambientes pequenos e apertados. O branco nos passa também uma sensação de limpeza, até exagerada. O branco só é branco quando recebe uma luz intensa direta. Locais com a cor branca trazem uma sensação de mais claridade.

PRETO: Pode ser uma cor opressiva e depressiva. Está ligada ao elemento água no Feng Shui, e, por este motivo, deve-se ter muito cuidado na sua aplicação, pois pode passar a sensação de angústia. Pode lembrar luto, perdas e tristezas. Em geral, é usado em pequenos detalhes na casa.
Decoração: Muita atenção e cuidado com o uso desta cor. Ela deve ser usada em pequenos detalhes na decoração, principalmente para termos um "efeito especial", tanto dentro, como fora da casa. Ainda na área interna, é usado para fazer contrastes, principalmente com o branco. Muito usado no teto com pé direito muito alto para a dar sensação de rebaixo.

VERDE: É uma cor neutra que representa o elemento madeira no Feng Shui. Acalma o sistema nervoso e as pessoas agitadas. Também significa esperança e satisfação. Muito cuidado em usar a cor verde em locais onde predomina o vermelho, pois teremos um local muito quente, verde (madeira) alimenta o vermelho (fogo). Deve-se usar nos banheiros para elevar a energia deste local. Para casas onde existem problemas de saúde, o verde é uma ótima cura.
Decoração: É uma cor muito usada e sempre traz alegria e vida. No piso e detalhes, lembra a natureza. Não incide muita luz, mantendo a cor original. Em locais abertos, complementa madeira e jardins.

LILÁS/VIOLETA: Traz tranqüilidade, sossego e calma. Estimula a espiritualidade e a meditação. Tem efeito purificador, transforma as energias negativas em positivas. Ótimo para a saúde. Acalma o coração, a mente e os nervos. Nas casas, o melhor ambiente para uso é em locais de meditação e oração. Em excesso, pode trazer depressão e ansiedade.
Decoração: Tons mais claros podem ser usados em todos os ambientes em pequenos detalhes. Se for uma cor monocromática, pode cansar. Evite ter locais com a predominância desta cor.

LARANJA: Feng Shui: Cor do intelecto e mental. Em doses pequenas, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Boa para áreas da casa que quer se estimular o diálogo, como sala de visitas, de jantar e cozinhas. Em excesso, pode provocar conversas demais, brincadeiras fora de hora e aumento do apetite.
Decoração: Inconscientemente, lembra sabores agradáveis e nos remete à infância, às brincadeiras e aos doces. Em geral, é muito usado em cozinhas, pois abre e estimula o apetite. Pode ser usado na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves (cor pêssego). Em tons mais escuros, sugere estabilidade.

VERMELHO: Feng Shui: No Feng Shui, é uma cor que pode estimular as áreas de relacionamento afetivo, sucesso, auto-estima, fama e prosperidade. Está ligado ao elemento fogo e, por este motivo, deve ser usado com muito cuidado e em pequenas doses, pois é uma cor excitante e estimulante. No quarto de casal, ativa a sexualidade. Na sala ou cozinha estimula o apetite e a fala. Em excesso, provoca brigas, confusões e explosões de humor.
Decoração: Todo cuidado é pouco na hora de se aplicar esta cor nos ambientes. É uma cor muito energética e vibrante, pode provocar excitação e nervosismo quando aparece em excesso. Em pequenas doses, traz aos ambientes um ar de glamour e ate exótico. Em demasia, pode ser vulgar.

AZUL: É uma cor que tem um efeito calmante e tranqüilizante para as pessoas quando aplicado em um ambiente. Cuidado com o excesso de azul, pois irá provocar sono em excesso. Já, para quem é muito agitado, deve ser usado. Está associada ao elemento água no Feng Shui.
Decoração: Pode ser aplicado em grandes áreas sem tornar-se cansativo, mas deve ser combinado com outras cores para evitar a monotonia e sono. Mais escuro transmite autoridade e poder.

AMARELO: Feng Shui: Outra cor que estimula o intelecto e ajuda muito nos estudos. É a cor da luz, por este motivo deve ser usado em ambientes escuros. Estimula a comunicação, o mental e abre o apetite. Em excesso, provoca muita conversa e pensamentos acelerados e confusos, provocando preocupação.
Decoração: Nos ambientes, é muito usado para esquentar e iluminar áreas escuras e frias. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz.


Última edição por Lucrécia em Qua Jan 11, 2012 4:25 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lucrécia Qua Jan 11, 2012 3:56 pm

I-Ching


I-Ching é a representação gráfica da complementaridade Ying/Yang no cosmos. É uma codificação simbólica que utiliza apenas duas linhas, uma cheia e outra interrompida. Assim, o Yang é um traço cheio __ e o Ying é um traço interrompido -- Os dois traços, acrescidos de um terceiro, formam um módulo conotativo, altamente simbólico: o trigrama. Cada trigrama simboliza entidades, características, elementos da natureza, fenômenos naturais, sensações e propriedades inerentes. Dois trigramas
sobrepostos, seis traços, constituem um hexagrama. A combinação de oito trigramas forma o Pa-Kua. O Pa-Kua é a tradução imagética e simbólica do próprio universo. O Todo está contido nos trigramas, nos hexagramas e no Pa-Kua: o I-Ching.
As origens do I-Ching remontam a tempos perdidos. É um livro que, pela análise de 64 hexagramas, formula o Todo Cósmico, apreendendo todos os momentos e concebendo o universo como a realização da integração Ying/Yang, ou seja, a transformação perene. Por isso, é também denominado o “Livro das Mutações”. Nada é estático, nada é absoluto.
O Todo é o momento e o relativo.

O I-Ching admite várias formas de utilização, que vão desde a leitura da sorte e previsões de futuro até a orientação no sentido da apreensão do ser universal: a busca do Tao. A teoria Feng Shui aproxima-se dessa segunda característica. O teórico de Feng Shui aplica as referências do I-Ching como instrumento essencial no diagnóstico, na detecção e no
saneamento de males físicos e espirituais, tomando uma edificação como organismo cósmico e vivo. Utiliza-as na análise e seleção de localidades, disposições de fachada, iluminação, aeração, posição, materiais, enfim, tudo o que constitui um projeto arquitetônico, paisagístico, urbanístico ou de um produto.

Por exemplo, baseado no I-Ching, um teórico desaconselha a construção de ambientes ou edificações em formato longo e estreito. Paredes próximas e compridas têm características compressivas; obstruem a expansão, a livre circulação dos ventos, e concentram energias opressivas. Os usuários terão conflitos, sofrerão depressão mental e desenvolverão relacionamento agressivo. Não sendo possível evitar tais características, (por limitações de terreno ou finalidade de uso), a recomendação é introduzir múltiplos espelhos (elementos Yang) nas paredes laterais para permitir expansão espacial, além de prover o ambiente de ampla iluminação dotando-o de largas aberturas para captar a luz solar e potentes luminárias.
Essas medidas contribuirão para reequilibrar as entidades conflituosas, introduzindo a harmonização dos opostos. A edificação concentrará energias positivas permitindo conforto espiritual e paz interior. A aplicação do I-Ching no Feng Shui significa, portanto, a apreensão orgânica da adequação espacial, a integração respiratória do interno ao externo, pela utilização sensível dos materiais, da estética e do conhecimento técnico. O fragmentário deve fundir-se no Um, e a edificação refletirá o Tao.

Feng Shui Feng

Observação:

Afora as conotações simbólicas dadas, cada trigrama possui várias outras representações. Mencionamos apenas as mais usuais e as que melhor se aplicam à teoria Feng Shui.

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Mensagem  Lucrécia Qua Jan 11, 2012 4:02 pm

As três condicionantes


Nesta segunda parte, passamos da ontologia para a teoria Feng Shui propriamente dita, com sua técnica e instrumental voltados à atividade construtiva. O que se abordará não constitui regras ou normas limitadoras, mas orientações gerais que colaborem para o leitor assimilar o “pensar” Feng Shui. Um especialista em Feng Shui não trabalha segundo regulamentos
que aprisionam sua capacidade criadora e sua sensibilidade natural. Ao contrário, a única regra Feng Shui é a de que não existem regras.

Tudo é processo, mutabilidade, momento e sensibilidade. O teórico de Feng Shui trabalha momentaneamente no fragmentário, como método adequado aos modernos processos ocidentais de produção (um projeto precisa ser dividido em etapas, seqüências, atividades diversificadas etc.), mas não perde nunca o sentido do Total, não se esquece jamais de que seu
produto não se realiza por si, mas integrado à natureza real, pelo uso em harmonia com o meio.
O Feng Shui, enquanto teoria, opera com algumas condicionantes que atuam simultaneamente, tanto na vida pessoal quanto na existência de um produto (edificação). Dentre elas, destacam-se três, que são as mais importantes ao bom desenvolvimento de um projeto:

Condicionante temporal

A existência de um ser (qualquer ser) está submetida ao fator condicionante que é o Tempo. Os antigos usavam a denominação “tempo favorável” ou “tempo desfavorável”. Tempo, aqui, é entendido no seu sentido mais abrangente, que é o da temporalidade, relacionado de modo bastante estreito a um ciclo. Compreende os momentos, as estações do ano, as marés, as cheias dos rios, ou seja, o eterno pulsar do imponderável. Um homem, uma edificação, tem seu nascimento, desenvolvimento e fim submetidos à temporalidade. Essa temporalidade compõe-se de duas variantes determinadoras:

O destino – O destino é dado e imutável. É determinação cósmica exterior à vontade. O local do nascimento, as condições do nascimento, a situação socioeconômica dos pais e da família, as características físicas e psicológicas, o talento e o magnetismo pessoal; tudo isso se dá independentemente da vontade do “ser”. Tudo isso “é”.

O acaso – Entendido comumente como sorte, o acaso é contingencial e mutável, não-sujeito a determinações cósmicas. Submetido à vontade individual ou coletiva, o acaso é passível de interferência e beneficia-se
do método e do mérito.

Condicionante espacial

Do universal ao particular e novamente ao universal, o Tao ensina que os ciclos são perenes. A condicionante espacial capta a mutação do cósmico, e o Feng Shui detalha sua ação no local, no ambiente circundante
e na própria edificação. Esse detalhamento se processa na avaliação das condições geográficas, na topografia, no impacto ecológico, na circunvizinhança e nas peculiaridades climáticas de um local escolhido para construir.
O especialista em Feng Shui intervém através da não-intervenção, estabelecendo a harmonia do conjunto homem-obra-natureza no seu equilíbrio interno Ying/Yang, organizando a espacialidade, respeitando o ritmo respiratório do meio natural (Tchi) e promovendo a livre fluência de todos os elementos do cosmos, eliminando a agressão e a invasão.

Condicionante pessoal – apreensão do “eu”/“não-eu”

O Tao concebe a manifestação do “eu” como instante relativo da permanente mutação. A individualidade é um lampejo e os objetivos individuais fundem-se no pulsar único do Todo. A totalidade das ocorrências de cada ser integra-se na totalidade histórica do universo tornando-se relativo na fusão do Todo. É a existência temporária do “eu” transformando-
se e resultando no “não-eu”. Minha existência é existência à medida que integra a existência do Total e, aí, minha existência deixa de ser minha, para ser do Todo. A fragmentação torna-se união e o parcial é abandonado
para a apreensão do Total. O Feng Shui, como face operacional do Tao, busca a abordagem das relações pessoais e interpessoais, a partir de uma postura atenuante do “eu” individualizado. Um projeto, uma obra, um empreendimento, podem atingir o Tao, que engendra o desenvolvimento saudável, à medida que seus participantes alcancem a superação do “eu” individual e exacerbado, encontrando o “eu” coletivo (“não-eu”). Como um organismo vivo, cujos órgãos cumprem funções diversas, e só adquirem sentido ao fundirse em favor do organismo como um todo; um grupo de trabalho, ou um núcleo familiar só cresce na submissão dos interesses e das vaidades particulares ao interesse do coletivo. Realiza-se, desse modo, a emergência do grande “eu” indivisível, respirando num único ritmo cósmico. Tao é o Um, ligado ao Dois, formando o Todo.

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Mensagem  Lucrécia Qua Jan 11, 2012 4:17 pm

Dimensão Moral

Como vimos no capítulo anterior, a teoria Feng Shui visa a apreensão do ser, enquanto edificação, nas suas múltiplas relações com o meio. Para isso, opera com as grandes condicionantes que abrangem dimensões históricas, sociais, individuais e metafísicas. Mas o princípio axiomático fundamental do Feng Shui é o adequar-se à dimensão moral. Se o Feng Shui origina-se do Tao, deve acatar o Tao. “O universo é bom, a natureza é generosa e a ação do homem deve
buscar a virtude.” O que isso significa? Atos prejudiciais, como agressões ao meio ambiente, maus tratos ao semelhante, crueldade, vaidade e prepotência, trazem apenas a desintegração e a individualização. O Um não se realiza e a respiração é viciosa. Nessas condições, mesmo a conjunção favorável de todas as condicionantes será impotente para conter a degeneração interna do conjunto. Nenhum favorecimento geográfico, psicológico, temporal ou ocasional terá utilidade inserido num organismo degenerativo. É o que os sábios denominam “ação nefasta”. A teoria Feng Shui enfatiza algumas dessas
ações nefastas, que bloqueiam qualquer tentativa de interferência benéfica: a poluição ambiental, a especulação imobiliária, o abuso do poder econômico, o desrespeito ao patrimônio humano e a construção de locais com finalidade perversa, tais como o tráfico de entorpecentes, locais de tortura, matadouros, casas de vício ou empreendimentos comerciais que
visam lucros excessivos.

Segundo os escritos éticos e morais dos sábios da China Antiga, cada ação nefasta fere o equilíbrio universal e atrai uma retribuição igualmente nefasta. A intercorrespondência Ying/Yang lutará para restabelecer o equilíbrio rompido, reagindo à agressão e à desintegração. O adepto de Feng Shui não deve, portanto, fechar os olhos à finalidade última do seu
produto. A responsabilidade é do Um, a responsabilidade é do Todo. “Perdido o Tao, perdida a virtude. Perdida a virtude, perdida a benevolência. Perdida a benevolência, perdida a moral.” Como desenvolver se beneficamente nessas condições? A dimensão moral é condição primeira. É a dimensão das dimensões para o praticante de Feng Shui. Caso contrário, não haverá comunhão com o Tao, e tudo o que produzirá será destruído.

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Mensagem  Lucrécia Qua Jan 11, 2012 4:33 pm

A ENERGIA DOS NÚMEROS

Ao fazer um cadastro, você tem que colocar seu nome completo e número de seu documento. Para localizar sua residência, é preciso o seu endereço, nome da rua e número da casa. Neste momento, começamos a notar que os números fazem parte de nosso dia-a-dia e nos identificam. Mas, será que estes números que nos cercam têm alguma influência energética sobre nós? Segundo a Numerologia, os números têm muita influência energética em nossas vidas. Através de Mapas Numerológicos específicos, podemos estudar os números que regem a vida de uma pessoa ou de uma residência. Em resumo: a numeração de uma residência tem uma energia que influência os moradores. Claro que o grau de influência só do número de um imóvel é muito pequeno em comparação a uma análise numerológica mais completa através do nome da rua e o número da casa. Mas, como esta numeração tem energia que pode nos influenciar, vale a pena conhecer um pouco da vibração dos números. Segue abaixo a influência de cada número para uma residência, bem como, o cálculo para determinar o número de seu imóvel.

APRENDA A CALCULAR O NÚMERO DE SUA CASA: Para determinar o número que influencia nossa casa, devemos pegar os números e somá-los sucessivamente até reduzi-los a um único algarismo, entre 1 e 9. Exemplo: Uma residência com numeração 742 Somamos os números até reduzir: 7+4+2 = 13 = 1+3= "4". Assim, este imóvel tem vibração "4". Uma casa com numeração 3958 Somamos até reduzir: 3+9+5+8 = 25 = 2+5 = "7". Neste exemplo, o imóvel tem vibração "7". No caso de edifícios e condomínios, temos dois tipos de influências:

a) A numeração só do apartamento ou casa;

b) A somatória da numeração da rua com a numeração da residência (apartamento ou casa). A duas influências são muito importantes e vale a pena conhecer ambas. Exemplo: Edifício localizado na Rua da Mulher, 1638 - apartamento 75 a) Influência do nº do apto: 7+5 = 12 = 1+2 = "3";

c) Influência na soma do numero do apartamento (ou casa) com a numeração da rua: 1+6+3+8+7+5 = 30 = 3+0 = "3". O SIGNIFICADO DOS NÚMEROS:

Número 1: É a típica residência, onde as pessoas são agitadas, dinâmicas, alegres, falantes e inquietas. Esta casa é a que mais se destaca na vizinhança, pois seus moradores tendem a gostar de coisas diferentes, exóticas e chamativas. Nestas casas possui pessoas que tem uma vida social intensa, agenda sempre cheia. Vida profissional também muito movimentada. São pessoas que saem muito e gostam de promover reuniões com amigos e parentes, bem movimentadas, alegres e "barulhentas". É uma casa que traz aos moradores Prosperidade e Sucesso.

Número 2: Típica casa que nos faz lembrar da época que éramos criança quando não saíamos da casa de nossa madrinha, avó ou de nossa própria casa. Moradia bem cuidada por nossa mãe nos pequenos detalhes e com feminilidade. É um local acolhedor, tranqüilo e muito bonito. As pessoas, em geral, são simpáticas, amáveis e ótimas anfitriãs. Os moradores preferem mais receber os amigos, que fazer uma visita. Sala e cozinha são os locais mais movimentados da casa.

Número 3: Com toda a certeza, esta é uma das residências mais alegres e de "alto astral" do bairro. Será muito difícil ver alguém triste, de mal com a vida ou desanimado. As melhores festas e reuniões serão dadas nesta casa. Se quiser encontrar ou convidar pessoas animadas, joviais e otimistas, é só ir até esta residência. Em geral, é uma casa de cores claras e alegres. São pessoas dinâmicas e expansivas, fazendo com que sempre estejam mudando algo na casa (pinturas, móveis ou pequenas reformas).

Número 4: Típica residência que tudo está no lugar certo. É uma casa funcional, organizada, prática e cheia de normas, obrigações e deveres, que deverão ser seguidas à risca por todos os moradores. Em geral, são pessoas conservadoras e apegadas a tradições familiares. Nesta casa, tudo vai para a "agenda" (lista de compra, despesas da casa, telefones úteis, receitas de bolo, etc). A decoração é básica (móveis de madeira) ou bem tradicionais. As pessoas, em geral, são equilibradas e reservadas. É uma típica casa familiar.

Número 5: Mais uma residência alegre, agitada, dinâmica e cheia de movimento. São moradores que têm muito "jogo de cintura" para trabalhar com as mudanças constantes em suas vidas. São pessoas que promovem muitas transformações na vida, pois não gostam de monotonia. Por este motivo, estão sempre trocando os móveis de lugar e fazendo reformas. São pessoas que gostam de se manter informadas. Jornais, televisão, rádio, livros e internet, fazem parte da rotina desta casa. Sua agitação pode, às vezes, incomodar os vizinhos.

Número 6: Outra típica residência familiar e estável. Para quem pensa em casar, uma casa com este número pode trazer muita sorte e harmonia. Ótimos anfitriões e amigos. Chegam ao ponto, de incomodar as visitas pelo excesso de preocupação com o seu bem estar. Gostam de conforto e luxo, por isso trabalham muito para conseguir prosperar. Cuidam muito bem da casa, nunca a deixam deteriorada, desarrumada ou suja. Sala de estar, de televisão e cozinha são os locais preferidos da casa. Em geral, os amigos dos filhos adoram ficar na casa.

Número 7: É uma residência discreta e reservada, com moradores reservados e que detestam fofocas e bagunça. Esta é a casa tipicamente "7". Seus moradores gostam de ler, estudar e praticar ensinamentos espirituais, místicos e filosóficos. As reuniões feitas nesta casa sempre serão para discutir assuntos espirituais e filosóficos, ou para um bate-papo descontraído. É muito difícil ter muitos moradores nesta casa. No máximo, um casal com um filho. Sala de leitura e meditação são cômodos obrigatórios.

Número 8: É a casa dos famosos, "novos ricos" ou dos artistas da rua. Pelo menos é a impressão que passa para quem está olhando de fora. O número "8" passa uma vibração de sucesso, riqueza, solidez material, segurança e poder. Em geral, seus
moradores aprendem a trabalhar bem com sua carreira, prosperidade e abundância. Não é muito difícil encontrar pessoas que progrediram na vida depois que moraram numa casa "8". É claro que este progresso veio com trabalho, confiança em si e determinação.

Número 9: É a residência com mel. Típica casa que quando se entra, não se deseja sair mais. Estas são acolhedoras, amistosas e de boas energias, que seus moradores devem tomar o cuidado para que as pessoas não invadam a sua intimidade. Todos que habitam são desapegados. Têm uma preocupação com o próximo e a comunidade. Não é difícil ter, entre os moradores, um médico, um líder comunitário, uma assistente social ou as pessoas trabalhando como voluntários. As pessoas terão muita facilidade em compreender os problemas o próximo.

OS QUATRO PONTOS CARDEAIS

Os quatro pontos cardeais são muitos importantes no Feng Shui. Cada um tem características próprias, e é importante conhecê-las, e para que direção sua casa está voltada, para entender o que acontece a energia que chega até você.

Oeste: O Oeste é uma área de imprevisibilidade, até mesmo perigo. Contém o combate e a força, raiva, rapidez e violência, potencial. A cor do Oeste é o branco, seu elemento é o metal, e animais são o cão, o galo e o macaco. Sua estação é o outono, e o Chi vindo do Oeste é imprevisível.

Sul: O Sul representa a sorte, o verão, fama e fortuna, felicidade, luz alegria e esperança. Seu elemento é o fogo. Os animais da astrologia chinesa que favorecem o Sul são a cabra, o cavalo e a cobra. Sua estação é o verão, e o Chi que vem do Sul é revigorante.

Norte: O Norte representa o oculto, o misterioso, frio, sono, ritual, nutrição e cuidado. A cor do Norte é o preto. Seu elemento é a água. Seus animais são o javali, o rato e o búfalo. Sua estação é o inverno, e o Chi vindo do Norte é protetor e nutridor.

Leste: O Leste é protetor, culto, sábio e representa novos crescimentos, gentileza e aprendizado. A cor do Leste é o verde; seu elemento é madeira, seus animais são o tigre, a lebre e o dragão. Sua estação é a primavera, e o Chi vindo do Leste é expansivo e maduro.

INCENSOS

Para ativar ou purificar a energia de um ambiente de uma maneira simples e cheirosa, basta acender um incenso. Para fortificar essa ação, faça uma prece, um pedido e coloque a sua intenção positivamente. Há uma variedade de aromas que possuem significados e poderes diferentes. Para cada tipo de situação ou energia há uma fragância apropriada. Você também pode fazer a escolha intuitivamente. Por isso, vale a pena ter uma boa variedade de incensos. Ao acender um incenso, concentre-se, peça, medite, ouça uma música suave com sons de natureza ou um mantra ou fique em silêncio. A fumaça sagrada levará a sua intenção para o universo e você, sua casa, seu ambiente, seu trabalho, seu estudo, suas preces ou sua prática de meditação serão ainda mais auspiciosos e abençoados.

A foto é do meu bowl que acho lindo e coloco vários incensos coloridos. Para segurar os incensos coloco sal grosso dentro do bowl. Além de útil e prático, a decoração fica alegre.


Aqui estão alguns aromas e a indicação de uso:

Alecrim - estimulante e revigorante

Camomila - para acalmar e reconfortar

Eucalipto - remove energias negativas, limpa e purifica o ambiente

Gerânio - equilibra, conforta e relaxa

Lavanda - promove serenidade e relaxamento

Laranja - revitalizante e refrescante

Lemongrass - ativa a criatividade e a concentração

Mirra - fortalece inspira

Pitanga - transmite descontração e alegria

Rosas - bom para o amor e aconchego

Sândalo - harmoniza, acalma e é bom para meditar

Tangerina - revigorante e alegre

Verbena - energizante e bom para ativar talento no trabalho

Ylang-Ylang - para ativar o amor e a sensualidade

Fontes:
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Apostila de Feng Shui
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