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Budismo

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Mensagem  Dirge Qui Mar 08, 2012 6:05 pm

O Buda

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Siddhartha Gautama era filho de Suddhodana, líder do clã Shakya e de Maha Maya, princesa de Kolian, ambos eram poderosos e donos de muita riquesa. Como antigamente todos os palacios tinham um sacerdote tal sacerdote teve uma visão de Siddhartha abandonando o palacio por causa das desgraças que aconteciam no reino e assim não se tornando o herdeiro de Suddhodana. Visão que ele relatou a seu rei.

Então Suddhodana ordenou que construíssem uma cidade dentro de seu palácio, uma cidade linda, sem sofrimento, limpa, uma cidade perfeita. E tambem ordenou que todos que começassem a dar sinais de velhice fossem afastados de Siddhartha (inclusive os próprios parentes), para que ele não conhecesse a velhice e consequentemente, a morte.

Sidddhartha nasce e vive feliz em sua cidade perfeita. Quando chegou a idade de 16 anos, seu pai arranjou-lhe um casamento com uma prima da mesma idade chamada Yasodhara, a mesma deu à luz um filho chamado Rahula.

E assim continuou até seus 29 anos. Até que Siddartha começou a sentir um vazio, que faltava algo, que o mundo não se resumia a aquela cidade linda. Um, certo dia Siddhartha se cansa de tanta agonia e sai do palácio, desobedecnedo assim as ordens de seu pai. Logo quando sai ele se depara com um cadaver em decomposição, da mais alguns passos e ve o reino em um estado degradável, viu a fome, a doença, o sofrimento, a pobreza. Mas, uma coisa lhe atraiu a antençao e que lhe despertou muita admiração, um Asceta*. Ele parecia sentir a paz e a harmonia que o asceta continha.

Siddhartha volta ao palacio e logo aprende a meditar e a comer poucos grãos de arroz (assim como os ascetas faziam), mas não obteve resultados. Então ele resolve ir explorar o mundo em busca de mais conhecimento e assim o faz.

Acompanhado por Chandaka (seu cocheiro) e por seu cavalo Kanthaka, Gautama deixou seu palácio para a vida de um mendicante. Diz-se que os "cascos do cavalo eram abafados pelos deuses" para impedir que os guardas soubessem de sua partida. Gautama inicialmente foi para Rajagaha e começou sua vida ascética pedindo esmolas na rua. Tendo sido reconhecido pelos homens do rei Bimbisara, Bimbisara ofereceu-lhe o trono após a audição da busca de Sidarta. Siddhartha rejeitou a oferta, mas prometeu visitar o seu reino de Magadha primeiro, depois de alcançar a iluminação.

Ele deixou Rajagaha e praticou sob dois professores eremitas. Depois de dominar os ensinamentos de Alara Kalama (Skr. Arada Kalama), ele foi convidado por Kalama para sucedê-lo. No entanto, Gautama se sentia insatisfeito com a prática e mudou-se para se tornar um estudante de Udaka Ramaputta (Skr. Udraka Rāmaputra). Com ele, ele alcançou altos níveis de consciência meditativa e foi novamente convidado a suceder a seu professor. Mas, mais uma vez, ele não estava satisfeito e mudou-se novamente.

Siddhartha e um grupo de cinco companheiros, liderados por Kaundinya, tomaram austeridades ainda maiores nas práticas iogues. Eles tentaram encontrar a iluminação através da privação de bens materiais, incluindo a alimentação, praticando a automortificação. Depois de quase passar fome até a morte, restringindo a sua ingestão de alimentos para cerca de uma folha por dia, ele caiu em um rio durante o banho e quase se afogou. Siddhartha começou a reconsiderar seu caminho. Então, lembrou-se de um momento na infância em que tinha estado a observar seu pai a arar o campo. Ele atingiu um estado concentrado e focado, feliz e abençoado, o Jhana.

Após ter alcançado o estado medidativo de jhana, Gautama estava no caminho certo para a iluminação. Mas o seu ascetismo extremo não funcionou e Gautama descobriu o que os Budistas chamaram de o Caminho do Meio, o caminho para a moderação, afastado dos extremismos da autoindulgência e da automortificação. Em um famoso incidente, depois ter ficado extremamente fraco devido à fome, é dito que ele aceitou leite e pudim de arroz de uma garota chamada Sujata. Tal era a aparência pálida de Sidarta, que Sujata teria acreditado, erroneamente, que ele seria um espírito que lhe realizaria um desejo.

Seguindo este incidente, Gautama sentou-se sob uma árvore (segundo a tradição budista, a árvore era uma Ficus religiosa), conhecida agora como a Árvore de Bodhi, em Bodh Gaya e jurou nunca mais se levantar enquanto não tivesse encontrado a verdade. Kaundinya e outros quatro companheiros, acreditando que ele tinha abandonado a sua busca e se tornado um indisciplinado, o deixaram para trás. Após 49 dias de meditação e com a idade de 35 anos, é dito que Gautama alcançou a iluminação espiritual. Segundo algumas tradições, isto ocorreu em aproximadamente quinze meses lunares, enquanto que, de acordo com outras tradições, o fato ocorreu em doze meses. Desde este tempo, Gautama ficou conhecido por seus seguidores como o Buda ou "O Iluminado". Ele é frequentemente referido dentro do budismo como o Shakyamuni Buda, ou "O Iluminado da tribo dos Shakya".

De acordo com o budismo, durante a sua iluminação, Sidarta compreendeu as causas do sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo. Estas descobertas tornaram-se conhecidas como as Quatro Nobres Verdades, que são o coração dos ensinamentos budistas. Com a realização dessas verdades, um estado de suprema liberação, ou Nirvana, é acreditado ser possível ao alcance de qualquer ser. O Buda descreve o nirvana como um estado perfeito de paz mental livre de toda ignorância, inveja, orgulho, ódio e outros estados aflitivos. Nirvana é também conhecido como o fim do ciclo samsárico, em que nenhuma identidade pessoal ou limites da mente permanecem.

Segundo a história do Āyācana Sutta (Samyutta Nikaya VI.1) - uma escritura, escrita em páli - e outros canônes, imediatamente após a sua iluminação, o Buda debateu se deveria ou não ensinar o darma aos outros. Ele estava preocupado que os humanos, tão fortemente influenciados pela ignorância, inveja e ódio, poderiam nunca reconhecer o caminho, que é profundo e difícil de ser compreendido. No entanto, segundo o mito, Brahmā Sahampati teria lhe convencido a ensinar a doutrina, argumentando que pelo menos alguns iriam entendê-lo. O Buda, após isso, concordou em ensinar o darma.

Após ter criado sua doutrina, Sidarta percorreu o país pelos 45 anos seguintes, difundindo-a.

Sidarta morreu aos oitenta anos de idade, na cidade de Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia. Seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação de Ananda, seu discípulo favorito. As cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas.



Existem varias histórias para o Buda e a origem do Budismo. Essa é a historia que eu conheço e que fui ensinado.
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Mensagem  sanzo Sex Mar 09, 2012 7:54 am

A prática dos ensinos do Budismo de Nitiren Daishonin é a recitação do Gongyo e do Daimoku. Gongyo é a recitação de parte do 2º e o 16º capítulos do Sutra de Lótus; e Daimoku é a recitação de Nam-myoho-rengue-kyo.

Nam - derivado do sâncrito Namas, significa "devotar a própria vida",

Myoho-rengue-kyo - título do Sutra de Lótus, em japonês, o principal ensino do Buda Sakyamuni;

Myo - significa místico, não no sentido de milagre, mas indicando que o mistério da vida é de inimaginável profundidade e, portanto, além da compreensão do homem;

Ho - significa lei. A natureza da vida é tão mística e profunda que transcende o âmbito do conhecimento humano. Uma lei familiar é encontrada no desenvolvimento do ser humano. Ele nasce, cresce, torna-se jovem e depois idoso e falece. Isso é, obviamente, uma inquebrável lei que regula cada espécie da vida. Ninguém pode nascer como adulto nem escapar desse ciclo. Em suma, Myoho significa Lei Mística, que é a realidade imutável e essencial de todos os fenômenos.

Rengue - significa flor de lótus, que simboliza a simultaneidade de causa e efeito, pois a flor e a semente germinam ao mesmo tempo. O budismo esclarece que todos os fenômenos do universo são regidos por essa lei. Portanto, a condição da vida presente é o efeito das causas acumuladas no passado e as ações do presente criam causas para o futuro.

Kyo - significa sutra ou ensino do Buda, que é eterno. Propaga-se pelas três existências da vida - passado, presente e futuro - transcendendo as condições mutáveis do mundo físico e do ciclo de nascimento e morte. Assim, sob o ponto de vista do significado literal, o Nam-myoho-rengue-kyo abrange todas as leis, toda a matéria e todas as formas de vida existentes no universo. Se o expandirmos ao espaço ilimitado, é o mesmo que a vida do universo, e se o condensarmos ao espaço ilimitado, é igual à vida individual dos seres humanos. No entanto, esta idéia é superficial, pois a mera tradução dos caracteres não expõe a profundidade da Lei Mística em sua totalidade.

Não se compreende o budismo apenas racionalmente, mas com a própria vida. Por isso é que se torna impraticável a tradução do Nam-myoho-rengue-kyo para cada idioma. Apenas a título de ilustração, tomemos como exemplo o significado da palavra "Brasil". Com certeza, "Brasil" representa muito mais do que mero significado literal da palavra. Além do samba, da praia e do futebol, "Brasil" contém seu povo, seus costumes, suas tradições, sua língua, a exuberância de sua natureza, seus sertões, seus mares, história, folclore, diversidade de raças e muito mais.

Nam-myoho-rengue-kyo é o Brasil, a Europa, os Estados Unidos, o Japão, o planeta Terra, os seres humanos, os animais, as plantas, as pedras, os rios, mares, os outros planetas, as estrelas e tudo mais no universo. Ao mesmo tempo, Nam-myoho-rengue-kyo é a nossa própria vida.

Tudo se resume unicamente na fé. Ela contém a verdade, a coragem, a sabedoria e a boa sorte. Inclui também a benevolência e a humanidade, bem como a paz, a cultura e a felicidade.

Fé significa eterna esperança; é o segredo para um ilimitado autodesenvolvimento. A fé é o princípio fundamental para o crescimento.

Os seres humanos possuem um instinto inato e inegável de oração. A religião se tornou uma realidade em resposta a esse fato. A oração não surgiu por causa da religião; foi exatamente o contrário.

Há vários momentos em que se pode sentir o desejo de orar: por exemplo, para tirar uma nota boa numa prova ou para que faça tempo bom. Mesmo aqueles que não se consideram religiosos rezam por algo. Apenas o fato de desejarem boa saúde para seus filhos, ou de decidirem se desenvolver de alguma forma, também constitui uma oração, ainda que não queiram chamar isso de oração.

A oração no Budismo de Nitiren Daishonin – a recitação do Daimoku ao Gohonzon – coloca as nossas diversas orações em fusão com a realidade, tendo como base a Lei universal da vida.

O que as pessoas adotam como seu objeto de adoração constitui algo de muita importância. No Japão, algumas pessoas adoram raposas [ de acordo com a crença popular, esse animal possui poderes espirituais ]. Porém, adotando a raposa como seu objeto de adoração, a pessoa faz manifestar somente o estado de animalidade. Isso ocorre pelo fato de a vida da pessoa entrar em fusão com o objeto de adoração, atingindo um estado semelhante ao incorporado nele.

Na verdade, o único meio de realmente despertar para essa maravilhosa prática é experimentá-la na própria vida. É impossível compreender a fé ou a vida somente por meio da teoria ou lógica. A vida não é algo abstrato. Deve ser vivida e sentida. É a história que construímos com nossos esforços e lutas em meio a nossa realidade.

O Gongyo e o Daimoku representam a cerimônia na qual nossas vidas entram em harmonia com o Universo. O Gongyo é uma atividade em que, por meio de nossa fé no Gohonzon, vigorosamente colocamos em fusão o microcosmo de nossa existência individual com a energia vital do macrocosmo, de todo o Universo. Se realizamos isso regularmente a cada manhã e noite, nossa energia vital – nossa máquina – é fortalecida.

O Universo é composto por um incalculável número de partículas elementares: prótons, elétrons, nêutrons, fótons; e também por átomos que compreendem os elementos químicos, tais como hidrogênio, oxigênio e cálcio. Essas mesmas partículas e elementos constituem nosso corpo. Um estudioso sugeriu que " o corpo humano é feito do mesmo material que das estrelas", e denominou os seres humanos de "filhos das estrelas". Nosso corpo não somente é feito da mesma composição do Universo como também é governado pelos mesmos princípios básicos de geração e desintegração e pelo ritmo de vida e morte que permeia o cosmos.

Quando fazemos o Gongyo e o Daimoku diante do Gohonzon, o microcosmo de nossa vida individual entra em fusão com o macrocosmo do Universo.

Alguém poderia perguntar por que a recitação do Daimoku e a leitura do Sutra trazem benefícios mesmo sem se compreender o significado dos caracteres.

Um bebê toma o leite da mãe e se beneficia com esse ato; no entanto, ele faz isso sem conhecer a composição do leite. O mesmo acontece quando recitamos o Gongyo e o Daimoku.

Naturalmente, será muito melhor se compreendermos o significado; porém, isso somente nos ajudará a fortalecer nossa convicção na Lei Mística. Contudo, se tal compreensão não for acompanhada da prática, então ela perderá definitivamente seu significado.

Em 1273, quando estava exilado na ilha de Sado, no Japão, Nitiren Daishonin escreveu uma carta a seus discípulos e seguidores, intitulada "Prática dos ensinos do Buda".

O título "Prática dos ensinos do Buda", literalmente significa praticar em exato acordo com os ensinos do Buda. Há duas interpretações disto. Uma é que Nitiren Daishonin viveu de acordo com os ensinos de Sakyamuni e cumpriu todas as profecias do Sutra de Lótus. Uma outra é que as pessoas dos Últimos Dias da Lei (Mappo) devem cumprir os ensinos de Daishonin. Para Daishonin, o "ensino" foi o Sutra de Lótus exposto por Sakyamuni, e para nós é o Nam-myoho-rengue-kyo das Três Grandes Leis Secretas que Nitiren Daishonin ensinou e também os seus ensinos compilados do Gosho.

Numa outra carta intitulada: "O Verdadeiro aspecto de todas as Leis", Daishonin prediz que o Kossen-rufu (paz mundial) sem falha será alcançado no futuro, e conclui estabelecendo o núcleo da prática budista na era de Mappo(nossa era) para a eternidade – o caminho da fé, prática e estudo.

E.N.D., vol I: "(...) Exerça-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem estes dois, não pode haver Budismo. Não somente o senhor deve se perseverar, mas também deve ensinar aos outros. Tanto a prática como o estudo surgem da fé. Deve contar aos outros com o melhor da sua habilidade, mesmo que seja somente a respeito de uma única sentença ou frase."

No Budismo de Nitiren Daishonin, o conceito de "prática" é definido pelo princípio de Jigyo keta, cujo significado literal é "prática individual e prática altruística". A prática individual (jigyo) corresponde à leitura diária do sutra (Gongyo da manhã e da noite) e da recitação do daimoku (Nam-myoho-rengue-kyo), com fé no Gohonzon, visando à felicidade pessoal. A prática altruística (keta) consiste em ensinar os outros os benefícios do Gohonzon e a grandiosidade da filosofia budista. Abrange, portanto, o chakubuku, a orientação, as palestras e quaisquer esforços para incentivar alguém a aprofundar sua fé no Gohonzon.

Freqüentemente, ouve-se a queixa: "Como posso incentivar uma outra pessoa quando não consigo fazê-lo a mim mesmo?" Podemos pensar que estamos longe, muito distantes, do ideal do bodhisattva que considera o sofrimento de todos os seres como se fossem seus. Porém, esse ideal pode estar muito mais próximo do que imaginamos.

Por exemplo, neste exato momento cada um de nós, sem exceção, tem algum problema que é uma fonte de frustração ou sofrimento. Nosso serviço é insatisfatório, não sabemos com pagar o aluguel do próximo mês, temos alguma doença grave etc. Há uma diferença muito grande entre nossos ideais e nossa realidade. Nós nos desprezamos. Não conseguimos nos comunicar com outras pessoas. Queremos nos casar e não conseguimos. Somos casados e desejaríamos que não fôssemos. Todos têm a sua origem de sofrimento.

Algumas vezes, as nossas próprias dificuldades podem parecer tão grandes que sentimos não ter condições de considerar o problema de ninguém mais. Nossa formação pode nos dizer que falar dos grandes benefícios do Gohonzon quando nosso coração não os está sentindo seria uma hipocrisia.

Entretanto, o budismo adota uma visão bastante diferente do nosso modo costumeiro de pensar. A atitude budista é que, em vez de esperar para agir quando tivermos sentimentos apropriados, devemos primeiro agir e então os sentimentos virão por si sós. Experimentamos isso, por exemplo, na prática diária do Gongyo. Nem sempre estamos dispostos a fazer o Gongyo. Porém, se mesmo assim sentarmo-nos diante do Gohonzon e começarmos o Gongyo, acabamos sentindo alegria e satisfação. O mesmo é verdadeiro com relação ao encorajamento de outras pessoas na fé. Podemos estar profundamente desanimados com os nossos próprios problemas. Porém, quando nos esforçamos para incentivar uma pessoa ou para falar sobre a existência do Gohonzon para alguém que está sofrendo, percebemos que mesmo antes de terminarmos de falar a nossa tristeza já se dissipou e a nossa esperança reapareceu.

Embora não seja óbvio à primeira vista, há uma vasta diferença no mundo interior de uma pessoa que considera sua prática budista como algo somente para o seu próprio benefício e uma outra que deseja sinceramente compartilhar seus benefícios com as outras. Com a primeira atitude, a pessoa tende a se paralisar. Com a segunda, consegue renovar eternamente a sua esperança, a coragem e a alegria de viver.

Nitiren Daishonin mostra neste Gosho (Prática dos ensinos do Buda) que a verdadeira prática é o chakubuku, isto é, transmitir o Verdadeiro Budismo a muitas outras pessoas, ajudando-as a dirigir suas vidas para a auto-perfeição.

Ele revelou que a iluminação provém da firme fé no Gohonzon e enfatizou a importância da prática para si mesmo – Gongyo e Daimoku. A "Prática dos ensinos do Buda" foi subseqüentemente escrito para esclarecer a importância da prática para os outros – chakubuku.

Qualquer filosofia sem a sua prática é uma idéia morta, e a prática sem filosofia não pode ser senão impulsiva e unilateral. O importante é reconciliar a filosofia com a prática, pois a grandeza de uma filosofia somente é reconhecível quando brilha pelo comportamento e experiência da pessoa. Este Gosho ensina-nos a praticar o Budismo de Nitiren Daishonin com a nossa mente, palavras e ações.

E.N.D., vol. I: "Os que crêem no Sutra de Lótus viverão pacificamente em sua existência e renascerão num bom lugar no futuro". Nitiren Daishonin, contudo, ensina que quando a pessoa pratica seus ensinos, os três poderosos inimigos surgirão sem falhas. Podemos viver uma vida pacífica somente com uma constante luta contra estes três. Ele explica que uma vida pacífica não é uma vida livre da preocupação ou ansiedade, mas uma independente e realizada, isto é, nunca frustrada por quaisquer problemas.

"A prática do Sutra de Lótus é chakubuku, a refutação das doutrinas provisórias."

"A prática dos ensinos do Buda" significa alcançar o Kossen-rufu (paz mundial) através do chakubuku.

Enquanto se viver, existirão infindáveis sofrimentos e lutas como a doença (seja de si próprio ou de um membro da família), a morte, os problemas financeiros, os problemas de relacionamentos, as insatisfações por não poder obter aquilo que deseja, etc. Não há como fugir deles. São realidades da vida.

A prática da fé, o Daimoku, é a força que realiza, infalivelmente, o hendoku iyaku (transformação do veneno em remédio). O sofrimento "veneno" transforma-se no remédio chamado "felicidade". Quanto maiores os problemas e sofrimentos, maior será a felicidade a ser alcançada. Esta é a força do Daimoku e, por esta razão, aquele que recita a Lei Mística não teme nada, pois não há nada o que temer.

Mesmo uma pequena árvore balança a um mínimo de vento. Entretanto, quando transforma-se numa árvore frondosa, não se abala diante de nenhuma tempestade. As pessoas também, se possuírem uma força vital fraca, serão facilmente influenciadas mesmo pela menor brisa de infortúnio.

Não há outro caminho senão o de fortalecermos a nós mesmos. Devemos nos tornar "árvores frondosas" inabaláveis mesmo diante dos mais poderosos ventos e das mais terríveis tempestades. Praticamos a fé de forma a conduzir nossa revolução humana a fim de desfrutar tais vidas e desenvolver tal força interior.

Embora imperceptível aos nossos olhos, uma árvore está sempre crescendo, dia a dia. O nosso Daimoku também, apesar de igualmente imperceptível, diariamente está nutrindo nosso crescimento como uma grande e frondosa árvore de boa sorte.

A Lei Mística é o maior dos tesouros do universo. Portanto, recitar o Daimoku significa estar, diariamente, acumulando tesouros em nossas próprias vidas.

Por outro lado, o Daimoku também age para limpar as causas negativas do passado assim como a água suja e turva é lavada pela água pura e límpida. Entretanto, o processo de limpeza leva tempo. No início, existe um pouco de água turva, ou seja, existe uma luta contra o próprio carma. Uma luta a qual, através da força do Daimoku, já foi consideravelmente amenizada. Conseqüentemente, perseverar na fé é vital, pois tudo se transformará drasticamente quando a vida de uma pessoa tornar-se completamente purificada. Infalivelmente haverá de se transformar numa existência de "felicidade indestrutível", transbordante de boa sorte e invulnerável a tudo. Tudo se torna prazeroso. Existe satisfação mesmo sem se ter fama ou riquezas. Instante a instante, os momentos serão de pleno contentamento. Tudo parecerá belo e pleno de alegria. Instantaneamente se poderá discernir a verdade e se distinguir o bem do mal. Vocês serão capazes de pensar no bem-estar das pessoas em quaisquer circunstâncias. Este é um estado de espírito que vocês serão capazes de desenvolver através da fé. Por isso, o caminho da felicidade não é, de forma alguma, algo difícil de se encontrar.

Em nosso mundo da fé dedicado à realização do Kossen-rufu, todos os que continuam resolutamente a recitar o Daimoku serão os verdadeiros vitoriosos. Com toda certeza, haverão de desfrutar uma vida de "felicidade absoluta", ou seja, o Estado de Buda.

O fundamental é que, compreendendo este único ponto, suas vidas estarão seguras para toda a eternidade. Além do mais, não existe mais nada de especial além do fato de recitarmos Daimoku. É necessário nos tornarmos pessoas de bom senso, corretas e admiráveis dentro da sociedade.

De fato, praticamos a fé para nos tornarmos cidadãos exemplares, bons pais, bons maridos ou esposas e bons filhos. É um Budismo que possibilita a elevação do próprio estado de vida, permitindo-nos tornar alguém assim.

Será uma completa derrota pessoal se praticarem fervorosamente por apenas algum tempo, com uma "fé de fogo", e, mais tarde, acabarem abandonando a fé. Desafiar a si próprios em pequenos progressos está perfeito. O importante é que vocês desenvolvam uma "fé como água corrente" que flui contínua e incessantemente como um rio que gradativamente aumenta de tamanho até desembocar no vasto oceano.

O Budismo existe para libertar as pessoas, não para restringi-las. O importante é se dedicarem, mesmo um pouco, todos os dias. O alimento que ingerimos diariamente transforma-se em energia para o nosso corpo. Nossos estudos, também, tornam-se um bem valioso quando dedicamos firmes esforços a isso dia após dia. Por essa razão, devemos viver cada dia de forma a nos desenvolvermos continuamente. e a força propulsora para realizarmos isso é o Gongyo.

Num certo sentido, não existe uma prática budista mais simples do que fazer o Gongyo e o Daimoku. não temos que praticar estranhas austeridades como em algumas tradições budistas esotéricas. Também no caso de um mecanismo, quanto mais sofisticada for a tecnologia, será mais fácil operá-lo. Da mesma forma, a superioridade do Budismo de Nitiren Daishonin nos capacita a extrair o estado de Buda por meio da prática mais simples.

No entanto, uma vez que a prática budista é realizada em meio a nossa vida diária, é muito fácil ficarmos com preguiça, ou negligenciá-la. Por isso, talvez não haja nenhuma prática mais difícil do que a da continuidade. Todavia, se desafiarmos para realizá-la um pouquinho mais cada dia, sem perceber teremos construído um caminho para a felicidade na profundeza da nossa vida; teremos construído um sólido dique que impedirá de sermos arrastados para a infelicidade.

O Nam-myoho-rengue-kyo incorpora o nome e a vida de Nitiren Daishonin. Aquele que recita o Daimoku consegue evidenciar o estado de vida do Buda Nitiren Daishonin dentro da sua própria. Certamente haverá de se atingir o Estado de Buda.

Não existem budas que ficam sofrendo eternamente na pobreza. Também não existem budas cruéis ou malvados, como não existem budas fracos que são derrotados na vida. Buda é um outro nome para uma pessoa que está determinada a vencer não importa o que aconteça.

FONTE: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Última edição por sanzo em Sex Mar 09, 2012 7:41 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  sanzo Sex Mar 09, 2012 8:07 am

Desculpe ter postado no tópico, não sabia que ainda estava em construção.

Vou remover!

Att,
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Mensagem  Lucrécia Sex Mar 09, 2012 8:38 am

RESPOSTA DEVIDAMENTE DELETADA. ESSE TIPO DE COISA DEVE TER TÓPICO PRÓPRIO.
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Mensagem  Edwarde Sex Mar 09, 2012 8:49 am

tudo bem , eu postei sobre o budismo mas se a moderação achou que nao tinha nada ver com o budismo não poso fazer nada

vou postar no lugar certo entao assim como deseja

abraços fraternos


Lucrécia escreveu:RESPOSTA DEVIDAMENTE DELETADA. ESSE TIPO DE COISA DEVE TER TÓPICO PRÓPRIO.

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Mensagem  Lucrécia Sex Mar 09, 2012 8:52 am

Eu já te expliquei no tópico o porquê. Então, sem problemas right? ^^ Aqui é material para consulta.

Edwarde escreveu:tudo bem , eu postei sobre o budismo mas se a moderação achou que nao tinha nada ver com o budismo não poso fazer nada

vou postar no lugar certo entao assim como deseja

abraços fraternos


Lucrécia escreveu:RESPOSTA DEVIDAMENTE DELETADA. ESSE TIPO DE COISA DEVE TER TÓPICO PRÓPRIO.
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