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Exú Caveira - (Sergulath)

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Mensagem  J13K$#N Sáb Fev 23, 2013 8:49 am

Arrow ponto cantado

Ê, Caveira, firma seu ponto na folha da bananeira, Exú Caveira! (x2)

Quando o galo canta é madrugada,
Foi Exú na encruzilhada, batizado com dendê.
Rezo uma oração de traz pra frente,
Eu queimo fogo e a chama ardente aquece Exú , Ô Laroiê.
Eu ouço a gargalhada do Diabo,
É Caveira, o enviado do Príncipe Lúcifer.
É ele quem comanda o cemitério,
Catacumba tem mistério, seu feitiço tem axé. Ê Caveira!

Ê, Caveira, afirma ponto na folha da bananeira, Exú Caveira! (x2)

Na Calunga, quando ele aparece,
Credo e cruz, eu rezo prece pra Exú, dono da rua.
Sinto a força deste momento,
E firmo o meu pensamento nos quatros cantos da rua.
E peço a ele que me proteja,
Onde quer que eu esteja ao longo desta caminhada.
Confio em sua ajuda verdadeira,
Ele é Exú Caveira, Senhor das Encruzilhadas. Ê Caveira !

Ê, Caveira, afirma ponto na folha da bananeira, Exú Caveira! (x2)

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O Exu Caveira (Sergulath) é, também, encarregado da
vigia dos cemitérios. Assim, toda oferenda nesse local deve ser
feita ao Exu Caveira ( e a outras entidades que se desejar) ,
pois, do contrário, a mesma não surtirá o efeito esperado.
O "amalá" para o Exu Caveira é o seguinte : bife ou carne
de porco crua, com farofa e azeite de dendê, acompanhado de
marafo (cachaça) , vinagre e azeite doce. Deve-se acender 7
(sete) velas. A oferenda deve ser posta dentro do cemitério,
perto do "Cruzeiro", do lado esquerdo, numa sepultura preta.
Este Exu apresenta-se na forma de uma caveira, daí o seu
nome. Não tem hora certa de se manifestar, podendo fazê-lo
de dia ou de noite. Mas, o momento propício para a entrega é
a "hora grande", quando sai para a sua ronda costumeira.
O Exu Caveira é possuidor de grandes poderes ; favorece-
nos e ensina-nos as artimanhas da guerra, a fim de vencermos
os nossos inimigos.
Não nos esqueçamos nunca do nosso "saravá" ao Exu Caveira,
sempre que entrarmos na sua morada, pedindo licença
sempre que oferecermos "presentes" à outras entidades.
Saravá ao Omulu Rei ! (0 dono dos cemitérios) .
Saravá ao Exu Caveira (0 encarregado de zelar pelos cemitérios)

Aos demais Exus dessa poderosa Linha : Saravá !

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Exú Caveira - (Sergulath) Empty Re: Exú Caveira - (Sergulath)

Mensagem  J13K$#N Sáb Fev 23, 2013 8:53 am

As apresentações astrais de entidades desse nome é sempre na forma de uma caveira, costumam trabalhar muito para o bem, em casos de doenças. Usam vestimenta uma capa preta.

Ao se moverem, parecem girar um pé enquanto o outro fica travado no chão. é estranho o jeito deles andarem. São bastante desembaraçados para falar. Falam apenas o necessário. Interessam-se bastante pelos problemas das pessoas. Demoram em suas consultas (aconselhamentos).

Exu Caveira pertence a linha negativa de Yorima(pretos velhos),sendo serventia da Vovó Maria Conga.

Arrow História

Breve preleção aos médiuns protegidos de minha falange e, portanto, sob minha tutela pessoal.

Sou exu, assentado nas forças do Sagrado Omulu e sob sua irradiação divina trabalho. Fui aceito pelo Divino Trono Mehor-yê e nomeado Exu a mais ou menos dois milênios, depois de minha última passagem pela terra, a qual fui um pecador miserável e desencarnei amarrado ao ódio, buscando a vingança, dando vazas ao meu egoísmo, vaidade e todos os demais vícios humanos que se possa imaginar.

Fui senhor de um povoado que habitava a beira do grande rio sagrado. Nossa aldeia cultuava a natureza e inocentemente fazia oferendas cruéis de animais e fetos humanos. Até que minha própria mulher engravidou e o sumo sacerdote, decidiu que a semente que crescia no ventre de minha amada, devia ser sacrificado, para acalmar o deus da tempestade. Obviamente eu não permiti que tal infortúnio se abatesse sobre minha futura família, até porque se tratava do meu primeiro filho. Mas todo o meu esforço foi em vão. Em uma noite tempestuosa, os homens da aldeia reunidos, invadiram minha tenda silenciosamente, roubaram minha mulher e a violentaram, provocando imediato aborto e com o feto fizeram a inútil oferenda no poço dos sacrifícios. Meu peito se encheu de ódio e eu nada fiz para conte-lo. Simplesmente e enquanto houve vida em mim, eu matei um por um dos algozes de minha esposa inclusive o tal sacerdote.

Passei a não crer mais em deuses, pois o sacrifício foi inútil. Tanto que meu povoado sumiu da face da terra, soterrado pela areia, tamanha foi a fúria da tempestade. Derrepente o que era rio virou areia e o que areia virou rio. Mas meu ódio persistia. Em meus olhos havia sangue e tudo o que eu queria era sangue. Sem perceber estava sendo espiritualmente influenciado pelos homens que matei, que se organizaram em uma trevosa falange a fim de me ver morto também. O sacerdote era o líder. Passei então a ser vítima do ódio que semeei.

Sem morada e sem rumo, mas com um tenebroso exército de homens odiosos, avançamos contra várias aldeias e povoados, aniquilando vidas inocentes e temerosamente assombrando todo o Egito antigo. Assim invadimos terras e mais terras, manchamos as sagradas águas do Nilo de sangue, bebíamos e nos entregávamos às depravações com todas as mulheres que capturávamos. Foi uma aventura horrível. Quanto mais ódio eu tinha, mais eu queria ter. Se eu não podia ter minha mulher, então que nenhum homem em parte alguma poderia ter. Entreguei-me a outros homens, mas ao mesmo tempo violentava bruscamente as mulheres. As crianças, lamentavelmente nós matávamos sem piedade. Nosso rastro era de ódio e destruição completas. Até que chegamos aos palácios de um majestoso faraó, que também despertava muito ódio em alguns dos mais interessados em destruí-lo, pois os mesmos não concordavam com sua doutrina ou religião. Eis que então fomos pagos para fazer o que tínhamos prazer em fazer, matar o faraó.

Foi decretada então a minha morte. Os fiéis soldados do palácio, que eram muito numerosos, nos aniquilaram com a mesma impiedade que tínhamos para com os outros. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Isto coube na medida exata para conosco.

Parti para o inferno. Mas não falo do inferno ao qual os leitores estão acostumados a ouvir nas lendas das religiões efêmeras que pregam por aí. O inferno a que me refiro é o inferno da própria consciência. Este sim é implacável. Vendo meu corpo inerte, atingido pelo golpe de uma espada, e sangrando, não consegui compreender o que estava acontecendo. Mas o sangue que jorrava me fez recordar-me de todas as minhas atrocidades. Olhei todo o espaço ao meu redor e tudo o que vi foram pessoas mortas. Tudo se transformou derrepente. Todos os espaços eram preenchidos com corpos imundos e fétidos, caveiras e mais caveiras se aproximavam e se afastavam. Naquele êxtase, cai derrotado. Não sei quanto tempo fiquei ali, inerte e chorando, vendo todo aquele horror.

Tudo era sangue, um fogo terrível ardia em mim e isso era ainda mais cruel. Minha consciência se fechou em si mesma. O medo se apossou de mim, já não era mais eu, mas sim o peso de meus erros que me condenava. Nada eu podia fazer. As gargalhadas vinham de fora e atingiam meus sentidos bem lá no fundo. O medo aumentava e eu chorava cada vez mais. Lá estava eu, absolutamente derrotado por mim mesmo, pelo meu ódio cada vez mais sem sentido. Onde estava o amor com que eu construí meu povoado? Onde estavam meus companheiros? Minha querida esposa? Todos me abandonaram. Nada mais havia a não ser choro e ranger de dentes. Reduzi-me a um verme, jogado nas trevas de minha própria consciência e somente quem tem a outorga para entrar nesta escuridão é que pode avaliar o que estou dizendo, porque é indescritível. Recordar de tudo isto hoje já não me traz mais dor alguma, pois muito eu aprendi deste episódio triste de minha vida espiritual.

Por longos anos eu vaguei nesta imensidão escura, pisoteado pelos meus inimigos, até o fim das minhas forças. Já não havia mais suspiro, nem lágrimas, nem ódio, nem amor, enfim nada que se pudesse sentir. Fui esgotado até a última gota de sangue, tornei-me um verme. E na minha condição de verme, eu consegui num último arroubo de minha vil consciência pedir socorro a alguém que pudesse me ajudar. Eis que então, depois de muito clamar, surgiu um alguém que veio a tirar-me dali, mesmo assim arrastado. Recordo-me que estava atado a um cavalo enorme e negro e o cavaleiro que o montava assemelhava-se a um guerreiro, não menos cruel do que fui. Depois de longa jornada, fui alojado sobre uma pedra. Ali me alimentaram e cuidaram de mim com desvelo incompreensível. Será que ouviram meus apelos? Perguntava-me intimamente. Sim claro, senão ainda estaria lá naquele inferno, respondia-me a mim mesmo. "-Cale-se e aproveite o alvitre que vosso pai vos concedeu."- Disse uma voz vinda não sei de onde. O que eu não compreendi foi como ele havia me ouvido, já que eu não disse palavra alguma, apenas pensei, mas ele ouviu. Calei-me por completo.

Por longos e longos anos fiquei naquela pedra, semelhante a um leito, até que meu corpo se refez e eu pude levantar-me novamente. Apresentou-se então o meu salvador. Um nobre cavaleiro, armado até os dentes. Carregava um enorme tridente cravado de rubis flamejantes. Seu porte era enorme. Longa capa negra lhe cobria o dorso, mas eu não consegui ver seu rosto.

- Não tente me olhar imbecil, o dia que te veres, verás a mim, porque aqui todos somos iguais.

Disse o homem em tom severo. Meu corpo tremia e eu não conseguia conter, minha voz não saia e eu olhava baixo, resignando-me perante suas ordens.

- Fui ordenado a conduzir-lhe e tenho-te como escravo. Deves me obedecer se não quiser retornar àquele antro de loucos que estavas. Siga minhas instruções com atenção e eu lhe darei trabalho e comida. Desobedeça e sofrerás o castigo merecido.

- Posso saber seu nome, nobre senhor?

- Por enquanto não, no tempo certo eu revelarei, agora cale-se, vamos ao nosso primeiro trabalho.

- Esta bem.

Segui o homem. Ele a cavalo e eu corria atrás dele, como um serviçal. Vagamos por aqueles lugares sujos e realizamos várias tarefas juntos. Aprendi a manusear as armas, que me foram dadas depois de muito tempo. Aos poucos meu amor pela criação foi renascendo. As várias lições que me foram passadas me faziam perceber a importância daqueles trabalhos no astral inferior. Gradativamente fui galgando os degraus daquele mistério com fidelidade e carinho. Ganhei a confiança de meu chefe e de seus superiores. Fui posto a prova e fui aprovado. Logo aprendi a volitar e plasmar as coisas que queria. Foram anos e anos de aprendizado. Não sei contar o tempo da terra, mas asseguro que menos de cem anos não foram.

Foi então que numa assembléia repleta de homens iguais ao meu chefe, eu fui oficialmente nomeado Exu. Nela eu me apresentei ao Senhor Omulu e ao divino trono de Mehor-yê, assumindo as responsabilidades que todo Exu deve assumir se quiser ser exu.

- Amor a Deus e às suas leis;

- Amor à criação do Pai e a todas as suas criaturas;

- Fidelidade acima de tudo;

- Compreensão e estudo, para julgar com a devida sabedoria;

- Obedecer às regras do embaixo, assim como as do encima;

E algumas outras regras que não me foi permitido citar, dada a importância que elas têm para todos os exus.

A principio trabalhei na falange de meu chefe, por gratidão e simpatia. Mas logo surgiu-me a necessidade de ter minha própria falange, visto que os escravos que capturei já eram em grande número. Por esta mesma época, aquele antigo sacerdote, do meu povoado, lembram-se? Pois é, ele reencarnou em terras africanas e minha esposa deveria ser a esposa dele, para que a lei se cumprisse. Vendo o panorama do quadro que se formou, solicitei imediatamente uma audiência com o Divino Omulu e com O Senhor Ogum - Megê e pedi que intercedessem para que eu pudesse ser o guardião de meu antigo algoz. Meu pedido foi atendido. Se eu fosse bem sucedido poderia ter a minha falange. Assim assumi a esquerda do sacerdote, que, na aldeia em que nasceu, foi preparado desde menino para ser o Babalorixá, em substituição ao seu pai de sangue. A filha do babalawo era minha ex-esposa e estava prometida ao seu antigo algoz. Assim se desenvolveu a trama que pôs fim às nossas diferenças. Minha ex-mulher deu a luz a vinte e quatro filhos e todos eles foram criados com o devido cuidado. Muito trabalho eu tive naquela aldeia. Até que as invasões e as capturas e o comércio de negros para o ocidente se fizeram. Os trabalhos redobraram, pois tínhamos que conter toda a revolta e ódio que emanava dos escravos africanos, presos aos porões dos navios negreiros.

Mas meu protegido já estava velho e foi poupado, porém seus filhos não, todos foram escravizados. Mas era a lei e ela deveria ser cumprida.

Depois de muito tempo uma ordem veio do encima: "Todos os guardiões devem se preparar, novos assentamentos serão necessários, uma nova religião iria nascer, o que para nós era em breve, pois não sei se perceberam, mas o tempo espiritual é diferente do tempo material. Preparamo-nos, conforme nos foi ordenado. Até que a Sagrada Umbanda foi inaugurada. Então eu fui nomeado Guardião à esquerda do Sagrado Omulu-yê e então pude assumir meu trono, meu grau e meus degraus. Novamente assumi a obrigação de conduzir meu antigo algoz, que hoje já está no encima, feito meritóriamente alcançado, devido a todos os trabalhos e sacrifícios feitos em favor da Umbanda e do bem.

Hoje, aqui de meu trono no embaixo, comando a falange dos Exus Caveira e somente após muitos e muitos anos eu pude ver minha face em um espelho e notei que ela é igual à de meu tutor querido o Grande Senhor Exu Tatá Caveira, ao qual devo muito respeito e carinho. Não confundam Exu Caveira, com Exu Tatá Caveira, os trabalhos são semelhantes, mas os mistérios são diferentes. Tatá Caveira trabalha nos sete campos da fé; Exu caveira trabalha nos mistérios da geração na calunga, porque é lá que a vida se transforma, dando lugar à geração de outras vidas, mas não se esqueçam que há sete mistérios dentro da geração, principalmente a Lei Maior, que comanda todos os mistérios de qualquer Exu. Onde há infidelidade ou desrespeito para com a geração da vida ou aos seus semelhantes, Exu Caveira atua, desvitalizando e conduzindo no caminho correto, para que não caiam nas presas doloridas e impiedosas do Grande Lúcifer-Yê, pois não desejo a ninguém um décimo do que passei. Se vossos atos forem bons e louváveis perante a geração e ao Pai Maior, então vitalizamos e damos forma a todos os desejos de qualquer um que queira usufruir dos benefícios dos meus mistérios. De qualquer maneira, o amor impera, sim o amor, e por que Exu não pode falar de amor? Ora se foi pelo amor que todo Exu foi salvo, então o amor é bom e o respeito a ele conserva-nos no caminho. Este é o meu mistério. Em qualquer lugar da calunga, pratique com amor e respeito a sua religião e ofereça velas pretas, vermelhas e roxas, farofa de pinga com miúdos de boi. Acenda de um a sete charutos, sempre em números ímpares e aguardente. De acordo com o número de velas, se acender sete velas, assente sete copos e sete charutos, assim por diante. Agrupe sempre as velas da mesma cor juntas e forme um triângulo com o vórtice voltado para si, as velas roxas no vórtice, as pretas à esquerda e as vermelhas à direita, simbolizando a sua fidelidade e companheirismo para conosco, pois Exu Caveira abomina traição e infidelidade, como, por exemplo, o aborto, isto não é tolerado por mim e todos os que praticam tal ato é então condenado a viver sob as hostes severas de meu mistério. Peça o que quiser com fé, e com fé lhes trarei, pois todos os Exus Caveira são fiéis aos seus médiuns e àqueles que nos procuram.

A falange de Exus Caveira pertence à falange do Grande Tatá Caveira, que é o pai de todos os Exus assentados à esquerda do Divino Omulu, os demais não posso citar, falo apenas do meu mistério, pois dele eu tenho conhecimento e licença para abrir o que acho necessário e básico para o vosso aprendizado, quanto ao mais, busquem com vossos Exus pessoais, que são grandes amigos de seus filhos e certamente saberão orientar com carinho sobre vossas dúvidas. Um último detalhe a ser revelado é que todos os que têm Exu Caveira como Exu de trabalho ou protetor, é porque em algum momento do passado, pecaram contra a criação ou à geração e ambos, protetor e protegido tem alguma correlação com estes atos errôneos de vidas anteriores.

Tenham certeza, se seguirem corretamente as orientações, com trabalho e disciplina, o mesmo que sucedeu com meu antigo e grande sumo sacerdote, sucederá com vocês também, porque este é o nosso desejo. Mais a mais, se um Exu de minha falange consegue vencer através de seu médium ou protegido, ele automaticamente alcança o direito de sair do embaixo e galgar os degraus da evolução em outras esferas.

Que o Divino Pai maior possa lhes abençoar e que a Lei Maior e a Justiça Divina lhes dêem as bênçãos de dias melhores.

Com carinho

Senhor Exu Caveira.
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Mensagem  J13K$#N Sáb Fev 23, 2013 9:00 am

Arrow ponto riscado
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Exu Caveira, dizem alguns, é um desdobramento do próprio Sr. Omolu que assume a forma de Exu Caveira para trabalhar mais ativamente nas Giras de Quimbanda. É, digamos assim, o braço direito deste Orixá. Também existe quem fale que os Senhores João Caveira, Tata Caveira, Exu Caveira e Exu Caveirinha são a mesma entidade desdobrando-se ou mesmo apresentando-se cada vez com um destes 4 nomes, coisa que acho difícil pois o trabalho nas Giras de Quimbanda tem mostrado por diversas vezes os 4 incorporados em um mesmo trabalho, com personalidades parecidas porém características próprias, individuais de cada um, tenho certeza que os 4 existem de fato como entidades distintas; porém talvez tenham mesmo se originado num desdobramento ocorrido num passado distante, anterior a própria criação, não tenho dúvidas de que Seu Caveirinha e Seu João Caveira pertencem a mesma falange, teoria esta que desmente as decodificações anteriores baseadas nas falanges de divindades pagãs e descrições do Grimorium Verum isso apesar de em muitas vezes o sincretismo indicar e descrever também, de fato, características próprias destes espíritos.

Exu Caveira, juntamente com Seu Tata Caveira, são responsáveis diretos pela administração do vício na Terra, na maior parte vicio em drogas pesadas que alteram a percepção e causam dependência física e ou psíquica, incluindo álcool e cigarros, eles podem também facilmente influir na sanidade corporal e psíquica das pessoas tirando ou dando lucidez e ou saúde física, claro que sempre de acordo com o merecimento, Karma, da pessoa que sofre sua influência ou de sua falange. Exu não pode simplesmente fazer mal a um inocente por isso a importância de se levar uma vida correta. O vício é usado como ferramenta de trabalho por Exu no dever de fazer cumprir o Karma, ou mesmo como provação. O livre arbítrio nos da o poder da decisão, podemos escolher formas mais brandas de cumprir nosso Karma e de cuidar de nossa evolução e para isso podemos contar com a proteção de Exu contra estes perigos e armadilhas aonde ele é o mestre.

A falange dos Caveira mexe profundamente com o nosso conjunto dos processos psíquicos conscientes e inconscientes devido ao grande medo da morte que trazemos, dentro da maioria de nós, enquanto encarnados. Por termos também impressa em nossa psique serem estas entidades responsáveis diretos pelo desencarne, nada mais justo que lhes prestarmos o devido respeito evitando assim qualquer espécie de distúrbio no campo que lhes pertence. É sincretizado com a divindade pagã conhecida, em sânscrito, por Sergulath, e sua falange, pela ordem: Próculo, Haristum, Brulefer, Pentagnony, Aglassis, Sidragosam, Minoson e Bucon, perfazendo um total de nove, número este o preferido de Exu Caveira e por ele utilizado na magia.

Não se deve evocar ou invocar essa entidade a menos que ela se apresente, ela é uma das mais perigosas e muitas das magias negras que são realizadas no mundo hoje tem ha ver com espritos baixos que trabalham pela linha de Caveira das Trevas. O Exu redimido que detem a Ordem da Linha de Yorima não se apresenta para magia negra. Antes ele cumpre seu importante papel que é cuidar dos assuntos da vida e da morte. Além do mais o Grande Elegbará Caveira nunca encarnou é uma forma de ministro da criação que tem o papel de arrebanhar aqueles que precisam de evolução.

Ele estava presente na cena da criação, no monte onde foi feita a crucificação (Golgota) ele tambem estava presente. Ele é o anjo responsavel pela morte, ou mudança de planos dos seres humanos. É um dos quatro cavaleiros do Apocalipse e é indispensavel pela manutenção da evolução da raça humana.

Mas tem tambem o Grande Anjo Negro ou Genio contrario que trabalho pelo fracasso e é este que trabalha na macumba. Muitas pessoas que sofrem hoje, por meio de vicios, dividas, derrotas, e estão a perder tudo, possivelmente tem haver com este anjo negro cruel. Pois ele manipula tramas diabolicas, Pombagiras baixas inescrupulosas, inveja e rancores.
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Exú Caveira - (Sergulath) Empty Re: Exú Caveira - (Sergulath)

Mensagem  J13K$#N Sáb Fev 23, 2013 9:22 am

Como entidade, o Chefe-de-falange Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.

Caveira é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.

No entanto, Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Caveira não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.

Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Caveira Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.

No entanto, uma vez amigo de Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.


Pessoas regidas por membros da Linha dos Caveiras são pessoas que não levam desaforo pra casa, falam o que pensam, intrépidos, não temem ninguém, gostam dos assuntos místicos, não são magricelas mas mantém o peso nos padrões normais, nunca ficando obesos.

Possuem um defeito que é comum a todo médium dos Caveiras, nunca possuem uma boa dentição, sempre ficam desdentados, usando próteses simples ou completas, curioso isso, mas é o mais comum quando se trata de seus médiuns.
São muito divertidos, trabalhadores, mas adoram dormir, e se fosse possível a todos, trabalhariam somente à noite, pois é o momento em que estão mais ativos.

Muitos se tornam militares, seguranças, policiais, ou com profissões relacionadas às armas, bem como alguns em seu lado negativo podem enveredar para o mundo do crime.

Os médiuns dos Caveiras são avessos aos vícios, dificilmente se vê um médium dos Caveiras envolvido com drogas ou entorpecentes, por conta da energia militar que carregam se tornam muito perfeccionistas e íntegros.

Médiuns dos Caveiras são bons chefes de família, bons pais e bons esposos, comilões sem nunca engordar, brincalhões, sentimentais, são o tipo de pessoa que gosta de ajudar os outros, são capazes de tirar a própria roupa no meio da neve e doar ao necessitado.

Geralmente nunca se tornam ricos, mas tem o suficiente para viver e se sustentar, gostam de automóveis mas geralmente seus carros ou motos são meio engraçados como eles, aquele tipo de carro que sempre dá problema, seja novo ou usado.

Enfim, ser médium de um Caveira de verdade é muito bom, e é sempre bom ter um filho no terreiro que seja do Caveira, é uma grande honra e com certeza sempre poderemos contar com ele para tudo que precisarmos.

Lembrem-se sempre para estar diante de um Caveira ou ser médium do mesmo, deve-se ser sempre humilde, pois estamos lidando com o símbolo universal da real natureza humana, e que todos nós bem “lá no fundo” de nosso corpo físico SOMOS CAVEIRAS.

Seu assentamento deve ser sempre nos fundos do quintal, em casa dedicada apenas aos Exús do Cemitério, onde o Caveira é o Líder maior.

Arrow também a linha dos caveiras é composta por 13 Exus

Arrow Exu Mor, 9 luzes (Béelzebuth).

Arrow Exu Tranca-ruas (Tarchimache)

Arrow Exu Tiriri (Fleruty)

Arrow Exu Omulu Rei

Arrow Exu Caveira (Sergulath)

Arrow Exu Tata Caveira (Proculo)

Arrow Exu Brasa (haristum)

Arrow Exu Pembá (Brulefer)

Arrow Exu Maré (Pentagnony)

Arrow Exu Carangola (Sidragosum)

Arrow Exu Arranca Toco (Minosum)

Arrow Exu Pagão (Bucons)

Arrow Exu Cheiro (aglasis)


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Exú Caveira - (Sergulath) Empty Re: Exú Caveira - (Sergulath)

Mensagem  J13K$#N Seg Set 23, 2013 10:16 pm

Azrael é uma transliteração do arábico de Ezra'il or Ezra'eil(عزرائیل) é tipicamente conhecido como um dos nomes do anjo da morte, Ezra'il or Ezra'eil, é o nome tradicionalmente atribuido ao anjo da morte no Islam, no entanto o Corão nunca usa seu nome diretamente, normalmente usando Malak al-Maut (o que é uma tradução direta de anjo da morte) no lugar. Também se escreve Izrail, Izrael, Azrail, Azraille,Azazel and Azrael. O nome significa literalmente "aquele que Deus ajuda". (Exu no caso.)
 
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Embora algumas fontes têm especulado sobre uma conexão entre Azrael eo sacerdote Esdras humana , ele é geralmente descrito como um arcanjo, cuja longa história antecede a esta figura. Ao invés de simplesmente representa a morte personificada, Azrael é normalmente descrito em fontes islâmicas como subordinada à vontade de Deus ( Deus quiz assim)"com a reverência mais profunda." No misticismo judaico, ele é identificado como a personificação do mal, não necessariamente ou especificamente o próprio mal . Dependendo da perspectiva e preceitos de várias religiões em que ele é uma figura, Azrael pode ser retratada como residindo no terceiro céu.  Em uma de suas formas, ele tem quatro faces e quatro mil asas, e todo o seu corpo é constituído de olhos e línguas, cujo número corresponde ao número de pessoas que habitam a Terra. Ele será a última a morrer, a gravação e apagar constantemente em um grande livro, os nomes dos homens no nascimento e morte, respectivamente . riffian (berbere) homens de Marrocos, tinha o costume de raspar a cabeça, deixando um único bloqueio de cabelo em qualquer coroa, à esquerda ou à direita da cabeça, de modo que o anjo Azrael é capaz de "... para puxá-los para o céu no último dia.
 
 
 
 
Azrael é o Arcanjo da Morte islâmico. Ele também é o Anjo da Morte na tradição e folclore Judaíco-Cristã. Azrael é a forma em português para o nome árabe Azra'il (عزرائیل). O nome literalmente significa "aquele a quem Deus ajuda".Também é conhecido como Samael
Azrael, primeiramente conhecido como Azra, o descendente de Abraão e escriba da Babilônia. Nos primeiros anos do Cristianismo ele foi conhecido como Esdras, o profeta que profetiza a vinda do Messias. No início da história cristã foi dito que Azrael subiu aos céus sem realmente morrer. Ele foi mencionado pelo herege Marcião nomeado como "Anjo da Lei".
 
 
Esdras (do hebraico Ezra עֶזְרָא ,abreviação de עַזְרִיאֵל "Aquele que ajuda, Ajudador, Auxiliador) é o nome de um personagem da tradição judaico-cristã que liderou o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilónia em 457 a.C. . Descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, Esdras era escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés.
 
 
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