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Xamanismo

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Mensagem  Lucrécia Seg Out 31, 2011 8:43 pm

O Xamanismo é um estado de consciência, encontrado em todos as épocas, desde o surgimento do primeiro homem sobre a face da Terra desenvolvido a partir da compreensão do meio ambiente de como esse funciona e das vantagens e responsabilidades de se viver harmonica e pacificamente com ele. O indivíduo com essa mentalidade perde totalmente a concepção de "dominar a natureza" e passa a viver como parte integrante dela. Ele também consegue perceb er a unicade sagrada da realidade que permeia todas as outras dimensões além das que conhecemos e já codificamos. Nossos xamãs são justamente os pajés e curandeiros nativos.
O xamã, ou curandeiro, é aquele que em primeiro lugar curou a si e por isso tem o dom de cuarar os outros. Descoberto o dom, o iniciado passa a ser orientado por um ancião ou curandeiro mais velho (desencarnado ou não). No caso de ser um mestre desencarnado as mensagens e conselhos chegam através de sonhos, intuições, vozes dentro da cabeça e etc. Obviamente além de ser o tipo de iniciação mais completo também é o mais perigoso uma vez que várias entidades brincalhonas vão querer atrapalhar, o que testa mais um dos pré requisitos do iniciado: O bom senso.
O primeiro passa da iniciação é aprender a acalmar, de modo consciênte, a energia do plano físico sabendo a hora de PARAR para descansar e recarregar suas energias e a daqueles que trabalham para lhe ajudar. Ninguém, em campo algum, evolui sem dedicar um tempo para se isolar do mundo e entrar no que a tradição indígena chama de O Grande Silêncio. Para as tribos, a melhor forma de se alcançar o silêncio é através da Busca Pela Visão, também conhecido como ritual do Subir a Montanha, ou seja, ascender a consciência mais elevada para orar. Pela oração pode-se acessar o silêncio no seu estado mai profundo, unindo duas das mais importantes formas de cura. Para silenciar é preciso se concentrar, algo difícil nos dias de hoje, o que torna necessário aprender a ficar só consigo mesmo sem fazer absolutamente nada e em determinado momento abster-se até de alimentação (resumindo, você se distancia por um momento da sua condição humana para chegar mais perto de sua essência divina).
O discípulo assim aprende a estar com o coração presente em tudo o que faz, e isso é essencial no xamanismo, seja ouvindo música, varrendo a casa ou conversando com alguém. Mesmo essas coisas simples ganham uma nova perspectiva quando realmente retêm nossa atenção. Nesse estado o ser humano vive integralmente aquele momento sem nenhuma pré-ocupação.
Ao adquirir esse conhecimento inicia-se o processo de auisição da sabedoria e a revelação dos ensinamentos sagrados; as partículas de vida energeticamente capacitadas para promover a cura e restaurar a perfeição habitam desde o início o seu corpo físico, que possui o poder de suprir sozinho toda e qualquer exigência e/ou necessidade.
Dançar, ao ver dos nativos, é tornar-se maleável, flexível, é aprender sobre o dom do respeito que é a disposição de olhar duas vezes a mesma coisa e aceitar o resultado de toda e qualquer situação a partir do entendimento de que tudo é o que foi possível. Quando olhamos uma segunda vez, mostramos que estamso dispostos a mudar de posição e não ficarmos entranhados em apenas um ponto de vista particular, retidos em uma crença ou indisponível para acumular os benefícios que as mudançasde postura podem nos trazer.
A dança é como um sistema fortalecedor e recuperador da alma. Quando se dança, é possível atingir a essência do estar sendo e a união do corpo e do espírito. A dança permite fluir, buscar e expressar a criatividade, definir e refinar os movimentos do corpo, alcançar em sua plenitude o misturar e o reagir da energia dentro do seu corpo encontrando assim a harmonia esquecida pelo homem.
Com o conceito de dança já interiorizado, o xamã aprende a ver. E ver além do olhar. É preciso ver com todo o corpo, com todos os sentidos e sentimentos. E quando se entra no Grande Silêncio, podemos ao mesmo tempo aprender a ver o nosso lado escuro, nossas sombras que, em alguns casos, são os nossos verdadeiros dons. Ver pe muito mais que olhar e enxergar. É a capacidade de sentir, sobretudo, o semelhante. Enquanto é preparado o inciado vai obtendo seus talismãs de proteção(a sacola de ervas e a bolsa de talismãs são um bom exemplo). Minha bisavó sempre dizia que essas bolsinhas, apesar de terem origem indígena, eram dados pela população ribeirinha para os visitantes ou viajantes que ali pousavam para descansar ou conhecer. São feitas de couro, peles de animais ou de folha de bananeira e dentro podem conter uma pedrinha ou ervas e o desejo daquele que dá esse amuleto. Além de proteger podem também ser usados para acelerar a cura e dar sorte, tudo depende de quem lhe deu e para que. Essa bolsinha é usada no pescoço e de preferência jamais deve ser tirada.
Para os índios do Norte, a bolsa também pode ser feita com pele de Lontra que representa a energia feminina que nos conecta com a alegria, a brincadeira e o amor.
Além da bolsa de medicina, o xamã costuma ter pelo menos uma pedra,cristal ou gema que lheserve de suporte em ritos e cerimônias, tambor de elementos naturais(madeira, couro, penas, contas, etc.),chocalhos ou maracás, penas, cachimbo de pedra ou madeira, conchas ou abalones para queimar ervas e o bastão( com elementos representativos da medicina do xamã, além da sua vontade).

Depois de toda essa preparação, o Xamã é guiado as cerimônias iniciatórias.

No mais é isso.


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Mensagem  Lucrécia Seg Out 31, 2011 8:43 pm

A Árvore Sagrada

Quando resgatamos histórias e tradições, sejam pessoais ou coletivas, é natural que os símbolos sejam expressão e resultado desta busca. Muitas vezes várias lembranças de nossa infância são ativadas a partir de um cheiro familiar, uma estampa de roupa, uma canção... esses seriam os símbolos esquecidos pelo tempo.

Um desses símbolos para os índígenas norte-americanos seria a Árvore Sagrada, que os remete de volta ao mito da criação do homem e reflete os ensinamentos dos xamãs mais antigos.
O centro da árvore é o ponto mais importante, ela representa a Vida, os ciclos dos Tempo, a Terra e o Universo.
A roda de cura é um símbolo que nos fala da própria gênese e se torna aqui a ponte principal para a história desse povo que resgatou os seus ensinamentos antigos e os deram importancia tamanha a qual dão a sua própria sobrevivência, e assim andam ambos de mãos dadas.

Segundo as lendas, cada ser humano na Terra possui sua própria árvore e na sombra da mesma ele pode sentar-se, descansar e em sua segurança e usando de suas folhas, encontrar a cura para seus males. Isso faz de cada árvore um ser sagrado que deve ser protegido e reverenciado.

Enquanto suas raízes se entranham nas profudezas da terra, seus galhos se erguem tal qual nossas mãos em posição de oração para os céus. Os frutos dessa árvore são os ensinamentos que apontam a direção do amor, da compaixão, da generosidade, da paciência, da sabedoria, da justiça, da coragem e principalmente do respeito e da humildade.
Na sabedoria, os anciões interpretam a vida da árvore como a vida dos humanos. Tanto que as pessoas que se afastam da árvore, de sua sombra protetora e de seus frutos adoecem, deixam de ter sonhos e visões, tornam-se inaptas a falar a verdade e a se relacionar com honestidade, passando a viver cheias de ódio e melancolia. Esse ensinamento foi passado para que os homens não deixassem a árvore morrer, pois enquanto ela exalar a vida o povo viverá em paz.

A Árvore Sagrada é símbolo de proteção, sua sombra protege do calor excessivo do Sol e sua madeira é usada para construir abrigos para os homens e tendas para os xamãs dando assim força espiritual e física. Ela provê também o fogo e a sabedoria, ambos para iluminar e confortar o homem.

Simboliza também a união das mais diferentes tribos e a morada da paz e do centramento, assim como o útero materno, e é dela que nascem os nosso valores e habilidades enquanto seres únicos. Os ensinamentos da árvore promovem a visão, não do que nós somos, mas do que podemos vir a ser. É essa visão que nos indica o caminho que conduz a integração com o Todo. Dela, assim como a mãe faz com seu filho, recebemos todo o necessário para crescer e viver que é representado pelos frutos simbolizando todo o aspecto da vida que alimenta, mantém e sustenta o crescimento e desenvolvimento do ser humano.

As folhas das árvores nos representam. Sua mudança é a nossa evolução e passagem de tempo, as folhas caem para dar lugar ao novo assim como nós, como um eterno ciclo do crescimento, trabalho e do sacrifício pelos outros que virão. Isso serve para ilustrar bem o ideal deusar a sabedoria acumulada do passado para alimentar o presentee traçar os passos para o futuro.As raízes e os galhos da árvore crescem na direção dos quatro elementos e das quatro direções, uma singela representação do crescimento qualitativo de cada um de nós e o crescimento espiritual de acordo com os ensinamentos da Roda de Cura é manifestado no dia a dia pela prece.





Última edição por Lucrécia em Seg Out 31, 2011 8:51 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lucrécia Seg Out 31, 2011 8:47 pm

Os 4 guardiões

Lobo - Guardião da direção Sul, a morada do espírito elemental da Terra. Ter uma ligação com o Lobo é como se ligar a um professor que busca constantemente o Conhecimento e a Sabedoria, lealdade, espiritualidade, além de entender plenamente a importância da harmonia do grupo, da família. A melhor época para se tentar uma comunicação com esse espírito é durante a lua cheia.

Esse animal é capaz de rastrear as causas das enfermidades e dissipar entidades malignas e é representado pela Estrela Sírius. (Não, isso não é goétia de índio)
Esse guardião traz a energia da nutrição da família e do grupo, tanto física quanto emocional. Com seu bando, são unidos e leais e preservam suas características dentro e fora do grupo por não desistirem totalmente de sua individualidade. O guardião do Sul protege acima de tudo a confiança.

Urso - Trasmite o conhecimento de ervas, plantas, frutos e raízes através dos sonhos, sua dimensão de atividade. Relacionado a vaidade e as emoções, o guardião do Oeste representa a busca pelo eu e da sua verdadeira imagem, além das aparências. Ligado também a escuridão do inconsciente e a energia feminina, sua força está centrada na capacidade de introspecção (ligado intimamente ao Grande Silêncio). Também é associado a morte e a transformação.

Representado pela Ursa Maior, a melhor época para se tentar contato com essa entidade é entre a Primevera e o Verão.

Búfalo - Considerado pelos indígenas o símbolo da abundância pelo fato de seu corpo ser todo aproveitável. O guardião do Norte é associado a criação, proteção e a gratidão.

A dança do Sol, um dos sete rituais sagrados, é realizada para agradecer ao Grande Espírito pelas dádivas deste guardião. Sua presença é tão importante que certas nações entraram em declínio depois que o branco "civilizado" dizimou as manadas de Búfalos por conta de suas peles, deixando assim várias nações à própria sorte e sofrendo principalmente de fome.

O campo de atuação desse guardião é a oração. Ele traz as energias da coexistencia pacífica, da partilha, reverência pelo sagrado e principalmente da integridade e dignidade. Aos iniciados que recebem a benção do Búfalo, está destinado um caminho rumo ao equilíbrio.

Águia- A águia é o pai do primeiro xamã segundo as lendas. Orgulhosa e imponente protege os campos do Leste, a casa do Sol onde guarda o caminho para a iluminação espiritual. Símbolo de liderança e poder, suas penas trazem grande energia de cura e revitalização e são usadas por curandeiros de todas as partes.

O guardião do Leste é a ponte de ligação entre o Céu e a Terra e pode aparecer em diversos aspectos (Nos Andes esse guardião seria o Condor e no Brasil a Harpia) todas caracterizadas pela capacidade de superação de limites. Algumas tribos caçam esse animal como um ritual para coletar as penas (uma vez que são destruidas pela ave ao caírem), suas penas são ainda mais poderosas se o xamã as ganha de presente.
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Mensagem  Lucrécia Seg Out 31, 2011 8:50 pm

O Caminho do Guerreiro

Prainor (Fra)


Faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei. Há tempos sou leitor das obras de Carlos Castañeda, que ficou famoso na década de 70 por seu livro The Teachings of Don Juan, traduzido no Brasil como "A Erva do Diabo", sua primeira obra que narrava os relatos como aprendiz do mundo cognitivo dos xamãs do México antigo. Outros livros subseqüentes se tornaram best sellers e ainda hoje são uma forte referência aos estudos antropológicos e místicos.

O xamanismo que abordaremos aqui difere um pouco do xamanismo que está em voga atualmente, onde se busca um estado de transe através do êxtase, em comunhão com os espíritos da natureza, toques de tambor indígena, visões, etc. Não, o que vamos tratar é algo mais pragmático, e que pode ser aplicado diretamente ao nosso cotidiano, são atitudes de pensamento e ação simples de se entender e que devemos vivê-los no dia-a-dia, cada pessoa à sua maneira. É simples, sim, mas nem por isso fácil. É difícil abandonar os preceitos e crenças que estão profundamente enraizados em nossas mentes desde a infância, abandonar velhos padrões, se conscientizar dos hábitos que se tornaram automáticos, e mais difícil ainda é viver de acordo com o que se pensa.

Do conjunto total dos livros de Castañeda, extraí para mim o que achei de maior importância dos ensinamentos de Don Juan Matus e comecei a aplicar o modo de vida do Guerreiro à minha própria vida, o que veio a mudar radicalmente minha maneira de pensar e agir. A obra é bem vasta, e até hoje quando releio algum dos livros acabo descobrindo idéias novas, interessantes e o que acho mais importante: práticas!

Certa ocasião, buscando informações sobre os Templários, descobri casualmente a O.T.O., e sua principal premissa, a Lei de Thelema. Até então, eu só conhecia de Thelema o que foi cantado nas músicas de Raul Seixas, e vim a descobrir depois que nem todos os Thelemitas concordam com a maneira como ele pregava suas idéias. E sobre Crowley eu conhecia o básico, que fora o maior magista do último século, que deixou uma vasta e riquíssima obra de cunho esotérico, mas até então, quase inacessível.

Ao ler pela primeira vez o Livro da Lei, me dei conta de que o modo de vida que eu procuro levar, norteado pelo caminho do Guerreiro que aprendi de Castañeda, era muito parecido com algumas passagens que encontrei ali. Isso me apanhou imediatamente! As coisas que eu acreditava, o modo de vida que eu julgava correto, os ideais pelos quais eu aspirava agora tinham um nome: A Lei de Thelema.

Comecei a traçar analogias entre o que eu havia aprendido com o xamanismo de Don Juan e o que eu estava aprendendo agora sobre Thelema, e ficou claro que embora a origem das duas culturas sejam diferentes, os caminhos são paralelos e não conflitantes.

Fazer um resumo dos ensinamentos do nagual (xamã) Don Juan seria algo além do escopo do presente ensaio, mas posso dar uma breve descrição no que diz respeito a viver como um “Guerreiro”, como é explicado nas obras de Castañeda.

Gostaria de salientar aqui que esta é apenas a minha visão, meu ponto de vista particular sobre este assunto, que naturalmente irá divergir de outras possíveis opiniões, e neste caso recomendo, obviamente, que cada um que se interessar leia os livros e tire suas próprias conclusões. Bem, no estilo de vida de um Guerreiro, ele não interfere na órbita alheia, pois ele acredita que todos temos potenciais iguais, sendo desnecessário sua interferência e sempre respeitando a decisão dos outros quanto à maneira de viver.

Um Guerreiro assume total responsabilidade por seus atos. Ele sabe que a atual situação em que se encontra é única e exclusivamente de sua própria responsabilidade.

Desta forma, não há lógica em ficar se lamentando, culpando a deus e o mundo por seus infortúnios. A responsabilidade é sua, não adianta ficar se melindrando, então ele aprende com seus erros, age para corrigir o que for possível e modificar sua vida. Ele aprende a contar apenas consigo mesmo para viver, e não desperdiça energia com sentimentos mundanos que não lhe trazem nada de útil, tais como a vaidade, o egoísmo, a compaixão e a autocompaixão, etc. Aliás, uma

das principais premissas no caminho do Guerreiro está em perder a autoimportância.

Isso é algo relacionado ao conceito de se matar o ego, que encontramos na cabala e em outras filosofias. No caminho do Guerreiro, ninguém é obrigado a fazer nada que não queira, mas uma vez assumido um compromisso, ele deverá levá-lo às últimas conseqüências, se necessário for, para cumpri-lo. Os mistérios e provações pelos quais Castañeda passou, são as ordálias e aprendizados mágickos pertinentes ao mundo cognitivo dos xamãs do México antigo, mas não diferem em grau de dificuldade, de esoterismo e simbolismo pelos quais passam os iniciados nas Ordens esotéricas de todo o mundo.

Para exemplificar melhor, citarei abaixo algumas passagens dos ensinamentos de Don Juan para Castañeda, as que me parecem mais evidentes, e você leitor poderá traçar seu próprio paralelo com a nossa Sagrada Lei de Thelema.


“Tudo o que é necessário é a impecabilidade, energia, e isto se inicia com um ato singular, que deve ser deliberado, preciso e constante. Se este ato é repetido por tempo suficiente, a pessoa adquire um sentido de intenção inflexível que pode ser aplicado a qualquer outra coisa. Se isso é realizado, o caminho está aberto. Uma coisa leva a outra até que o Guerreiro descubra seu potencial completo.”


“Os Guerreiros não se ajudam, não tem compaixão por ninguém. Para ele, ter compaixão significa que você desejava que o outro fosse como você, e você o ajuda só para isso. A coisa mais difícil do mundo é um Guerreiro deixar os outros em paz. A impecabilidade do Guerreiro é deixar os outros como são, e apoiá-los no que forem. Isso significa, naturalmente, que você confia que também eles sejam Guerreiros impecáveis.”


“Não despreze o mistério do homem em você sentindo pena de si mesmo ou tentando racionalizá-lo. Despreze a estupidez do homem em você, compreendendo-a. Mas não se desculpe por nenhum dos dois, ambos são necessários.”


“Você deve cultivar a idéia de que um Guerreiro não precisa de nada. Diz que precisa de ajuda. Ajuda pra quê? Você tem tudo o que é preciso para a viagem extravagante que é a sua vida.”


“A chave para todos esses mistérios de impecabilidade é o sentido de não ter tempo. Via de regra, quando você age como um ser imortal que tem todo o tempo do mundo, você não é impecável. Você deveria virar-se, olhar em volta e aí compreender que sua impressão de ter tempo é uma idiotice. Não há sobreviventes nesse mundo. Você deve agir sem acreditar, sem esperar recompensas, agir só por agir.”


“Não preciso de escoras nem de corrimãos. Sei quem sou. Estou sozinho num universo hostil e aprendi a dizer: que seja!”


“Esteja alerta a cada segundo. Não permita que nada nem ninguém decida por você.”


“A autoconfiança do Guerreiro não é a autoconfiança do homem comum. O homem comum procura certeza aos olhos do observador e chama a isso autoconfiança. O Guerreiro procura impecabilidade aos próprios olhos e chama a isso humildade. O homem comum está preso aos seus semelhantes, enquanto o Guerreiro só está preso ao infinito.”


“Um Guerreiro é um caçador. Calcula tudo. Isso é controle. Mas, uma vez terminado seus cálculos, ele age. Entrega-se. Isso é abandono. Um Guerreiro não é uma folha à mercê do vento. Ninguém pode empurrá-lo; ninguém pode obrigá-lo a fazer coisas contra si mesmo ou contra o que ele acha certo. Um Guerreiro está preparado para sobreviver, e ele sobrevive da melhor maneira possível.”


Acho que estas reflexões devem bastar a princípio. Sucesso é a tua prova!



Amor é a Lei. Amor sob vontade.


Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Foi postado originalmente por Marcos L. Britto.
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